O processo de estourar pipocas envolve alguns conceitos básicos de Física. Neste texto explicaremos como ocorre a transformação do milho em pipoca e quais são os processos físicos determinantes para isso.
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Transformação do milho em pipoca
O milho utilizado para fazer pipoca é o da espécie Zea mays everta. Esse grão diferencia-se dos outros por possuir certa quantidade de água em seu interior, o que permite a sua transformação em pipoca, e por ter uma casca mais dura e resistente que os demais tipos de milho. Dentro do milho de pipoca, além da água, existe uma boa quantidade de amido no estado sólido.
O milho utilizado na produção de pipoca possui características específicas
Ao aquecer o grão, a água em seu interior torna-se vapor, e o amido expande -se, tornando-se gelatinoso. A pressão exercida nas paredes internas da casca pelo vapor e pelo amido vai crescendo até o ponto de romper a estrutura do grão. Nesse momento, o amido gelatinoso torna-se sólido novamente e assume o formato de espuma branca característico da pipoca. Alguns grãos não se tornam pipoca por causa de rachaduras na casca ou por uma quantidade insuficiente de água em seu interior. Por não estourarem, esses grãos são chamados de piruás.
Física da pipoca
Ao aquecer o milho, temos os processos de transferência de calor por condução, se o aquecimento for feito em uma panela, ou por incidência de ondas eletromagnéticas, caso seja executado no forno micro-ondas. O calor recebido pela água transforma-a em vapor por meio do processo chamado de ebulição. A diferença de pressão gerada pelo vapor e o meio externo é responsável pelo rompimento da casca. Podemos perceber, portanto, que no processo de estourar pipocas os fenômenos estudados pela termologia estão presentes.
Os conteúdos a seguir têm tudo a ver com o processo de transformação do milho em pipoca.
→ Transferência de calor
→ Mudanças de fase