A cada quatro anos, o dia 29 de fevereiro aparece nos calendários, e o ano que possui esse dia é chamado de bissexto. O calendário organizado de modo a incluir o ano bissexto foi estipulado pelo imperador romano Júlio César, que deixou de lado o calendário lunar e passou a utilizar o ano solar.
A necessidade da inclusão de um dia a cada quatro anos resultou do tempo gasto para que a Terra dê um giro ao redor do Sol (movimento de translação). A Terra possui dois principais movimentos: a rotação, giro ao redor do seu próprio eixo com duração aproximada de 23h 56min e 4s, e a translação, com duração aproximada de 365 dias e 6h.
O tempo de seis horas, além dos 365 dias, no movimento de translação é normalmente desconsiderado e somente contabilizado a cada quatro anos, pois do produto de seis por quatro temos 24 h, o que corresponde justamente a um dia. Logo, faz-se necessário esse acréscimo, que é feito no mês de fevereiro em consequência de fatores históricos.
Se esse dia não fosse contabilizado, a realidade entre as marcações astronômicas já estabelecidas e as observações feitas do universo seriam muitíssimo diferentes. As estações do ano, por exemplo, não iriam coincidir com as marcações do calendário, bem como as posições e aparições das estrelas.