Ao aproximarmos o braço da tela de um televisor, sentimos os nosso pelos ficarem eriçados. Temos como causa para tal fato a eletricidade estática.
Eletroscopia estuda os fenômenos eletrostáticos produzidos por cargas elétricas em repouso.
Sabemos que a eletrização é um fenômeno importante na eletricidade. Se um corpo ganha elétrons dizemos que ele ficou eletrizado negativamente, pois o número de elétrons nesse corpo é maior que o número de prótons. E se um corpo perde elétrons, o número de prótons nesse corpo é maior que o de elétrons, então, dizemos que o corpo está positivamente eletrizado. Os instrumentos utilizados para realizar esse estudo são chamados de eletroscópios.
Ao estudarmos a eletrização, temos que observar também os processos que são divididos em eletrização por atrito, contato e indução.
Eletroscópios
São instrumentos projetados para detectar e medir cargas elétricas, sendo o mais comum deles o eletroscópio de folhas. Nesse instrumento, dois pedaços de folhas finas de metal estão suspensos por uma por uma barra de metal condutor, que se estende até o exterior do aparelho, onde se encontra, na extremidade, uma esfera também de metal condutor como mostra a figura 1.
Quando aproximamos da esfera metálica algum objeto eletrizado, o núcleo do eletroscópio se eletriza por indução. A esfera metálica passa a apresentar carga de sinal oposto ao do corpo eletrizado e as folhas de metal adquirem cargas de mesmo sinal que este objeto. Como as cargas de mesmo sinal se repelem, vemos que as folhas do eletroscópio tendem a se afastar uma da outra (Figura 2).
O módulo da carga induzida recebida só pode ser avaliado qualitativamente, ou seja, quanto mais as folhas se afastam, mais carga ela recebeu. Hoje sabemos que instrumentos mais sensíveis à carga do que o eletroscópio de folhas estão sendo desenvolvidos e a esses instrumentos damos o nome de eletrômetros.