Um eletroímã é uma espécie de ímã que possui um campo magnético resultante da passagem de uma corrente elétrica por um solenoide. O campo magnético dos eletroímãs é potencializado pela presença de um material ferromagnético no interior do solenoide.
Sistemas de alarme, guindastes para separação de materiais em ferros-velhos e receptores telefônicos são exemplos de possíveis aplicações para os eletroímãs.
Campo magnético em solenoides
Um solenoide é um enrolamento de fios que possui uma grande quantidade de espiras.
Quando uma corrente elétrica flui por um solenoide, ele passa a se comportar como um ímã e produz um campo magnético, que pode ser determinado pela seguinte equação.
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B = Campo magnético criado pelo solenoide (T);
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N = Número de espiras que compõem o solenoide;
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i = Corrente elétrica (A);
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L = Comprimento do solenoide (m);
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μ0 = Permeabilidade magnética do vácuo (μ0 = 4.π x 10 – 7 T.m/A).
Núcleo ferromagnético
Materiais ferromagnéticos apresentam alta facilidade de serem imantados, ou seja, quando esses materiais estão sob a influência de um campo magnético, facilmente se tornam ímãs. O campo magnético de um eletroímã é a soma do campo magnético gerado pelo solenoide e do campo magnético do material ferromagnético imantado.
Faça você mesmo!
Você pode construir um eletroímã com materiais facilmente encontrados. Ao enrolar um fio de cobre em um prego, deixe duas pontas soltas e ligue-as nos polos de uma pilha comum.
Uma corrente elétrica fluirá pelo circuito, e o solenoide gerará um campo magnético. Esse campo imantará o prego, e a soma dos campos do solenoide e do prego formarão um eletroímã caseiro.