Nos dias chuvosos sempre vemos a formação de arco-íris. Esse fenômeno se dá pelo fato de a luz sofrer refração nas gotículas de água suspensas na atmosfera. Um feixe de luz solar é dito feixe policromático pelo fato de ser composto por diversas cores. Podemos verificar essa afirmação fazendo um feixe de luz solar, que se propaga no ar, incidir obliquamente na superfície de um vidro. Como resultado da incidência, veremos que o feixe refratado tenderá a aproximar-se do eixo normal à face de emergência.
Entretanto, veremos que as cores que compõem a luz branca não possuem o mesmo comportamento de desvio. A luz que mais se aproxima da normal é a violeta, em seguida são as cores anil, azul, verde, amarela, alaranjada e vermelha. As cores que formam uma luz branca são chamadas de espectro da luz.
O primeiro a estudar esse fenômeno foi Newton. Aproximadamente no ano de 1666 ele conseguiu mostrar a separação das cores que compõem a luz branca. Ele mostrou também que era possível recompor a luz policromática original. Para a decomposição da luz, Newton fez uso de um prisma; já para a recomposição, ele fez uso da combinação de dois prismas. Para essa recomposição Newton colocou o segundo prisma em posição invertida em relação ao primeiro.
Dispersão da luz é o nome dado ao fenômeno no qual uma luz policromática, ao se refratar, decompõe-se nas cores componentes. Esse fenômeno se deve ao fato de que o índice de refração de qualquer meio material depende da cor da luz incidente.
O fenômeno da dispersão pode ser mais bem observado quando a luz policromática, que se propaga no ar, incide obliquamente em um prisma de vidro. A decomposição da luz ocorre na face onde ela incide, sendo que a separação das cores (espectro aumentado) ocorre quando a luz se refrata novamente na outra face.
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