Como já estudamos os espelhos esféricos, sabemos que a imagem que eles conjugam, isto é, a imagem formada em um espelho esférico, é distorcida, ou seja, é uma imagem não nítida. Por exemplo, caso coloquemos um ponto luminoso diante de um espelho esférico veremos que a imagem do ponto luminoso é uma mancha luminosa e a imagem de um objeto plano será curva.
Portanto, para que tenhamos, em um espelho esférico, imagens aproximadamente perfeitas, isto é, nítidas, temos que verificar as condições de nitidez de Gauss. Sendo assim, podemos enunciar as condições de Gauss da seguinte maneira:
- 1a. O espelho deve conter um ângulo de abertura consideravelmente pequeno, ou seja, o ângulo de abertura deve ser menor que 10º (θ < 10º).
- 2a. Os raios incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal do espelho esférico.
- 3a. Os raios incidentes devem estar bem próximos ao eixo principal do espelho esférico.
Conhecendo o espelho esférico:
C– centro de curvatura (é o centro da esfera que completa a calota)
V – vértice (é o polo da calota esférica)
R – raio de curvatura (é o raio da esfera)
Eixo principal – (é a reta que passa por C e V)
θ – ângulo de abertura (é o ângulo formado pelos raios que passam em A e B)