É de nosso conhecimento que a natureza é constituída por partículas elementares que constituem a matéria, são elas: prótons, elétrons e nêutrons.
Chamamos de antimatéria toda partícula que apresenta característica oposta às da matéria, ou seja, apresenta propriedades contrárias. Nos laboratórios que possuem aceleradores de partículas é possível criar a antimatéria. Para que ela se forme é necessário que algumas partículas se colidam.
Sendo assim, podemos dizer que a antimatéria apresenta a mesma massa, porém apresenta carga elétrica com sinal contrário. Veja:
Matéria Carga Antimatéria Carga
Próton (+ e) Antipróton (-e)
Nêutron (0) Antinêutron (0)
Elétron (- e) Pósitron (+ e)
Para cada partícula da matéria existe uma partícula correspondente de antimatéria. O encontro de duas partículas, uma de matéria e outra idêntica a ela, porém constituída de antimatéria, promove uma desintegração, o que resulta inicialmente em energia e, posteriormente, em novas partículas. É o que ocorre, por exemplo, em um encontro de um próton com um antipróton.
Em 1995, o físico alemão Walter Oelert juntou um antipróton com um antielétron e conseguiu o primeiro antiátomo, ou seja, um anti-hidrogênio. O intervalo de tempo de duração dessa partícula é muito pequeno, ou seja, ela rapidamente se desintegra ao encontrar a matéria. Acredita-se que o universo seja constituído de 50% de matéria e 50% de antimatéria.