No dia 31 de janeiro, é comemorado o Dia Mundial do Mágico, uma homenagem a esses profissionais que encantam pessoas de todas as faixas etárias. As apresentações de mágicos, seja em vias e praças públicas, seja em circos, teatros e programas televisivos, são algumas das formas de diversão e entretenimento mais impressionantes já desenvolvidas. Ao longo de muitos séculos, as técnicas de truques mágicos e ilusionismo vêm sendo aperfeiçoadas em todo o mundo.
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Criação do Dia Mundial do Mágico
Essa data foi escolhida por mágicos espanhóis como forma de homenagem a São João Bosco, um santo católico italiano. A data é uma referência ao dia de sua morte, 31 de janeiro de 1888. João Melchior Bosco, nome de nascimento desse santo, trabalhou com mágica durante a sua adolescência a fim de ganhar algum dinheiro para ajudar com a renda familiar. A um só tempo, Melchior Bosco exercia uma profissão e levava alegria a outros jovens como ele. Posteriormente, ele foi considerado, além de padroeiro dos mágicos, padroeiro dos jovens.
O século XIX, em que São João Bosco viveu, foi um século particularmente propício para a prática da mágica, haja vista que muitos dispositivos tecnológicos relacionados com a óptica foram aperfeiçoados nessa época. Foi o caso da lanterna mágica, uma espécie de câmara escura na qual era inserida uma lâmina transparente com uma imagem que era atravessada por um feixe de luz, que, por sua vez, era projetado sobre um fundo branco. Isso funcionava mais ou menos como os retroprojetores ou projetor multimídia de um computador (conhecido como datashow).
A lanterna mágica foi criada pelo jesuíta alemão Anasthasious Kircher, no século XVII, e aperfeiçoada pelos franceses Paul Philidor e Étienne-Gasapard Robertson, no século XIX, que se valeram dela para espetáculos ilusionistas fantasmagóricos.
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Canonização de São João Bosco
São João Bosco ficou conhecido pelas revelações que lhe eram dadas por meio de sonhos e visões. Por isso, ele é tido como um santo místico pela Igreja Católica, assim como os espanhóis Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Seu processo de canonização completou-se no ano de 1934, sob a autoridade do Papa Pio XI.