Tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível causada por um protozoário denominado Trichomonas vaginalis. A maioria dos pacientes com a doença é assintomática, e quando os sintomas surgem, ocorrem com maior frequência em mulheres. Nesse grupo, a infecção pode provocar, entre outros sintomas, corrimento vaginal amarelo-esverdeado, coceira e dor ao urinar.
Nos homens, quando os sintomas surgem, estes incluem corrimento uretral de aspecto purulento e dor ao urinar. A tricomoníase pode ser diagnosticada com a análise dos sintomas apresentados pelo paciente, e o tratamento baseia-se no uso de antiparasitários, como o metronidazol e tinidazol. Utilizar preservativo em toda relação sexual é uma forma de se prevenir da doença.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre tricomoníase
- 2 - O que é tricomoníase?
- 3 - Agente causador da tricomoníase
- 4 - Transmissão da tricomoníase
- 5 - Quais são os sintomas da tricomoníase?
- 6 - Como é feito o diagnóstico da tricomoníase?
- 7 - Tratamento da tricomoníase
- 8 - Como prevenir a tricomoníase?
Resumo sobre tricomoníase
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Tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível.
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Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da tricomoníase.
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A tricomoníase pode apresentar-se de maneira assintomática ou provocar sintomas bastante incômodos.
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Nas mulheres, a tricomoníase pode causar corrimento vaginal amarelo-esverdeado, bolhoso e espumoso, corrimento de odor fétido que lembra peixe, coceira, dor ao urinar e dor durante ou após o sexo.
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Nos homens, a tricomoníase pode provocar corrimento uretral de aspecto purulento, infecção do epidídimo e próstata, coceira, sensação de queimação após a relação sexual, dor ao urinar e dor testicular.
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A tricomoníase tem sido associada à transmissão do HIV.
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A tricomoníase também tem sido associada com problemas como infertilidade, câncer cervical, doença inflamatória pélvica, parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
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Metronidazol e tinidazol são medicamentos usados no tratamento da tricomoníase.
O que é tricomoníase?
Tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) provocada por um protozoário, sendo considerada a IST não viral mais prevalente no mundo. Trata-se de uma infecção difícil de ser diagnosticada, pois muitos indivíduos se apresentam assintomáticos ou oligoassintomáticos.
Essa doença está relacionada com o aumento da transmissão do HIV. Isso ocorre devido ao fato de que o protozoário enfraquece a integridade da barreira epitelial e provoca resposta imune celular local, provocando inflamação da uretra nos homens e do epitélio vaginal feminino.
A inflamação faz com que ocorra uma grande infiltração de leucócitos, aos quais o vírus causador da aids pode se ligar e ganhar acesso à corrente sanguínea.
Agente causador da tricomoníase
O agente causador da tricomoníase é um protozoário chamado Trichomonas vaginalis. Trata-se de um protozoário que apresenta quatro flagelos e formato tipicamente piriforme. O Trichomonas vaginalis coloniza o epitélio do trato geniturinário, sendo encontrado na vagina, uretra e glândulas parauretrais nas mulheres e na uretra e próstata em homens.
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Transmissão da tricomoníase
Por se tratar de uma infecção sexualmente transmissível, a tricomoníase apresenta como forma de contágio o contato sexual desprotegido com pessoa contaminada. Um fato curioso é que o Trichomonas vaginalis pode sobreviver mais de uma semana no prepúcio do homem sadio após uma relação sexual desprotegida com uma mulher com a infecção.
Além da transmissão por contato sexual, a tricomoníase pode ser transmitida por meio de objetos contaminados.
Quais são os sintomas da tricomoníase?
A maioria dos indivíduos com tricomoníase não apresenta sintomas da doença, o que dificulta a realização de um diagnóstico rápido. Quando os sintomas surgem, ocorrem com maior frequência nas mulheres. Vale salientar que a presença de sinais e sintomas relaciona-se, dentre outros fatores, com o número de parasitos infectantes e as condições de cada indivíduo.
→ Sintomas da tricomoníase em mulheres
Nas mulheres, alguns dos sintomas que podem surgir pela tricomoníase são:
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corrimento vaginal amarelo-esverdeado, bolhoso e espumoso;
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corrimento de odor fétido que lembra peixe;
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coceira;
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dor ao urinar;
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dor durante ou após o sexo.
O surgimento de lesões pode facilitar o desenvolvimento de vaginose bacteriana. Além disso, a doença tem sido relacionada com problemas como infecção pelo HIV, câncer cervical, infertilidade e doença inflamatória pélvica. No caso de mulheres grávidas, a tricomoníase pode contribuir para a ocorrência de parto prematuro, baixo peso ao nascer, entre outros problemas.
→ Sintomas da tricomoníase em homens
Nos homens, a maioria dos casos é assintomática, entretanto quando os sintomas estão presentes, podem ser:
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corrimento uretral de aspecto purulento;
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infecção do epidídimo e próstata;
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sensação de queimação após a relação sexual;
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coceira;
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dor ao urinar;
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dor testicular.
Como é feito o diagnóstico da tricomoníase?
A tricomoníase pode ser diagnosticada por meio da análise dos sintomas, sendo o diagnóstico feito, geralmente, de forma empírica. Ao examinar a mulher, por exemplo, o médico pode notar o aumento do fluido vaginal e aspecto hiperemiado (aumento da quantidade de sangue circulando no local) das paredes vaginais e ectocérvice. Pode ser também observado o colo uterino com aspecto de morango, um sinal específico da doença que aparece em cerca de 2 a 5% das mulheres.
O exame a fresco pode ser realizado como um exame complementar ao diagnóstico. Além disso, pode ser realizada a cultura da secreção vaginal, sendo esta recomendada quando há sintomas, mas o exame a fresco não consegue identificar o protozoário.
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Tratamento da tricomoníase
A tricomoníase é tratada com o uso de antiparasitário, sendo os mais comumente utilizados o metronidazol e o tinidazol. É importante que os medicamentos sejam usados apenas com recomendação médica, sendo fundamental nunca realizar automedicação. No caso desses medicamentos, recomenda-se cautela, por exemplo, quando usado durante a gestação e amamentação.
Como prevenir a tricomoníase?
A prevenção da tricomoníase inclui cuidados comuns a outras ISTs. Dentre esses cuidados, devemos destacar o uso de preservativos em toda relação sexual e a redução do número de parceiros.