O tecido conjuntivo é caracterizado pela presença de células, de diversos tipos, na matriz – material este sintetizado por algumas delas. Ela é formada por uma região denominada substância fundamental amorfa e fibras proteicas.
Funções como proteção, sustentação, nutrição, defesa e preenchimento são atribuídas a este tecido, classificado em tecido conjuntivo propriamente dito e em tecidos conjuntivos especiais. O tecido adiposo pertence a este último grupo.
Ele se localiza ao redor de alguns órgãos, como o coração; na cavidade de determinados ossos, e abaixo da pele, formando a tela subcutânea (ou hipoderme). Constituído por pouca substância intercelular, é formado predominantemente por células adiposas, chamadas adipócitos. Elas sintetizam e armazenam lipídio em seus vacúolos centrais, afastando seu núcleo para a periferia. Quanto mais gordura armazenada, mais arredondadas se apresentam – e mais gordinhos ficamos.
Esse tecido garante a proteção contra choques mecânicos dos órgãos em que ele se encontra; funciona como isolante térmico, ajudando determinados mamíferos, como o urso-polar, a suportar o frio; e produz uma gama de hormônios, como a leptina: o hormônio antiobesidade.
Além disso, em momentos de indisponibilidade de glicose, as gorduras ali armazenadas são metabolizadas pelas mitocôndrias, fornecendo energia para os processos vitais no organismo.
Células adiposas não se dividem. Desta forma, quando engordamos, não é o número de células adiposas que aumentam, e sim a quantidade de gordura contida em seu interior.
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