A prisão de ventre é um problema que ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens, em razão de fatores hormonais. Durante a gravidez, a incidência desse evento se torna maior, uma vez que o útero, que se apresenta mais volumoso, tende a comprimir o intestino. Outras causas incluem: doenças específicas, hereditariedade, estresse, sedentarismo e má alimentação.
Também chamada de “intestino preso”, essa situação provoca dores abdominais, inchamento da barriga, gases, mal-estar, fadiga, irritabilidade e, muitas vezes, um tom opaco, espinhas ou oleosidade excessiva na pele, em virtude das toxinas que são acumuladas. Três outros sintomas são bem característicos: menos de três evacuações por semana, fezes endurecidas, e sensação de inchamento intestinal, mesmo após evacuar.
Além dos desconfortos que provoca, a prisão de ventre, em casos extremos e em longo prazo, pode provocar problemas como hemorroidas e câncer de cólon. Assim, é importante buscar soluções para tal problema.
O uso de laxantes, sem orientação médica e/ou com muita frequência não é recomendado, já que tais fármacos, mesmo os naturais, podem irritar a parede do intestino e agredir a flora ali presente; e também provocar dependência.
Na maioria dos casos, modificações na rotina diária são capazes de solucionar a questão. Assim, a ingestão de fibras (encontradas em alimentos integrais, verduras frescas e frutas com bagaço) e bastante água, além da prática de exercícios físicos, podem ser medidas muito válidas. Massagens no abdome, três dedos abaixo do umbigo; e a ingestão diária de uma colher de azeite; também ajudam.
Caso adote tais medidas e, mesmo assim, o problema não se apresente resolvido, é interessante procurar ajuda profissional!