Antes de sabermos o que a hipótese heterotrófica defende, é importante entendermos qual a diferença entre seres autótrofos e seres heterótrofos. Os seres autótrofos são aqueles que conseguem produzir o próprio alimento, como os vegetais através da fotossíntese, algumas bactérias através da quimiossíntese etc. Os seres autótrofos, chamados por alguns de autotróficos, são a base da cadeia alimentar. Já os seres heterótrofos são aqueles que não conseguem produzir o próprio alimento, como por exemplo os animais. Eles são os consumidores de uma cadeia alimentar e têm nos produtores a sua fonte de alimento.
A hipótese heterotrófica é considerada como sendo a hipótese que melhor explica a origem da vida na superfície terrestre. Atualmente, ela é bastante aceita pela maioria dos estudiosos. Essa hipótese defende o fato de que os organismos primitivos eram demasiadamente primitivos e não possuíam mecanismos suficientes para produzirem seu próprio alimento. Em razão disso, os defensores dessa hipótese argumentam que os primeiros seres eram heterótrofos e se alimentavam de substâncias orgânicas que estavam disponíveis no meio. Segundo essa hipótese, a energia obtida por esses seres era proveniente de um processo muito simples, semelhante à fermentação.
Ainda segundo essa hipótese, com a passagem do tempo, o número de seres heterótrofos aumentou substancialmente, tornando o alimento escasso. Isso fez com que os seres vivos passassem por um processo de evolução, tornando-se capazes de produzirem o próprio alimento, surgindo assim, seres vivos autótrofos, ou seja, capazes de produzirem o próprio alimento. Estudiosos acreditam que antes do alimento se tornar raro, alguns seres vivos eram evoluídos o bastante a ponto de conseguirem captar a energia luminosa empregando-a na obtenção de energia.
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