Glaucoma

Glaucoma é uma doença que acomete os olhos e, geralmente, é acompanhado de uma elevada pressão intraocular. Essa doença não apresenta cura e é irreversível, mas o tratamento adequado evita a sua evolução.

O tratamento é, na maior parte dos casos, feito com uso de colírios específicos que atuam garantindo a redução da pressão ocular. Em algumas situações, a cirurgia e o laser podem ser recomendados. Como não apresenta sintomas nas fases iniciais, destaca-se aqui a importância da realização de visitas periódicas ao oftalmologista.

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Tópicos deste artigo

• 1 - Resumo sobre glaucoma
• 2 - O que é glaucoma?
• 3 - Fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma
• 4 - Sintomas do glaucoma
• 5 - Como é feito o diagnóstico do glaucoma?
• 6 - Tratamento do glaucoma

Resumo sobre glaucoma

• O glaucoma ocorre, de modo geral, como consequência do aumento da pressão no interior do olho.

• O aumento da pressão pode danificar fibras nervosas e até mesmo provocar cegueira.

• Vale ressaltar que há pessoas que possuem glaucoma mesmo com pressão intraocular normal.

• Inicialmente, o glaucoma é uma doença que não apresenta sintomas.

• O glaucoma não é contagioso.

• No glaucoma o paciente perde a visão periférica e, com o tempo, a visão central é também atingida.

• O tratamento inclui, geralmente, o uso de colírios.

O que é glaucoma?

Glaucoma é uma doença que afeta os olhos e pode até mesmo causar cegueira se não tratado rápida e adequadamente. Trata-se de uma doença crônica que ocorre, geralmente, devido a uma pressão elevada no interior do olho.

Não é uma doença contagiosa e, geralmente, é bilateral, sendo considerada a maior causa de cegueira irreversível do mundo.

A pressão intraocular é regulada por meio do equilíbrio entre a produção e o escoamento do chamado humor aquoso. A pressão no olho eleva-se devido a uma redução nesse escoamento, fazendo com que ocorra o acúmulo do líquido. Quando o humor aquoso se acumula, ocorre o aumento da pressão. Com o tempo, esse aumento de pressão provoca danos nas fibras nervosas do nervo óptico, causando danos à visão.

É importante destacar que a pressão intraocular considerada normal está compreendida entre 10 e 21 mmHg, entretanto cada indivíduo pode responder de maneira diferente aos mesmos níveis de pressão.

Além disso, o glaucoma, apesar de apresentar a pressão intraocular como maior fator de risco para o seu desenvolvimento, pode ocorrer em pessoas com pressões consideradas normais. Isso acontece porque o glaucoma pode ser congênito ou pode ocorrer em decorrência de algumas cirurgias, doenças, traumas e uso de medicamentos.

Fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma

São considerados fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma:

• pessoa com mais de 40 anos;

• miopia elevada;

• hipertensão ocular;

• diabetes;

• pessoa de etnia africana ou asiática.

• histórico de glaucoma na família.

Além disso, o uso de corticoides pode provocar o aumento da pressão intraocular, sendo esse medicamento também considerado um fator de risco para o desenvolvimento do problema.

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Sintomas do glaucoma

O glaucoma é uma doença que normalmente não provoca dor, coceira ou ardor nos olhos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma, 80% dos glaucomas não apresentam sintomas no início da doença.

De modo geral, o paciente começa a perceber os sintomas da doença quando começa a se esbarrar em móveis e outros objetos, por exemplo. Isso acontece porque, quando o glaucoma não é tratado, a pessoa pode perder a chamada visão periférica. Quando a doença avança, pode-se observar a perda também da visão central, podendo evoluir para a cegueira.

Como é feito o diagnóstico do glaucoma?

Como a doença não apresenta sintomas em suas fases iniciais, ela comumente é diagnosticada em consultas periódicas ao médico oftalmologista. Durante a consulta, o médico pode diagnosticar o problema ao realizar a medição da pressão intraocular.

Outros exames que podem ser solicitados são o de fundo de olho e campo visual. No exame de fundo de olho, o médico será capaz de visualizar a retina e também o nervo óptico.

O glaucoma é uma doença irreversível e sem cura que deve ser diagnosticada precocemente para garantir maior sucesso no tratamento e evitar a evolução do quadro.

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Tratamento do glaucoma

O glaucoma é uma doença que não possui cura, mas pode ser controlado com tratamento adequado. O tratamento pode ser feito com uso de colírios, laser ou mesmo cirurgias. O tratamento mais comum é o uso de colírios, os quais podem atuar reduzindo a produção de humor aquoso ou garantindo uma melhor drenagem do líquido.

O tratamento mais adequado será determinado pelo médico, que analisará todo o quadro apresentado pelo paciente. Sendo assim, o tratamento é individualizado. O transplante de córnea não é uma alternativa para o tratamento de glaucoma, sendo esse procedimento recomendado para pessoas que apresentam doença na córnea.