Na pele dos animais, é possível perceber algumas estruturas anexas, como os cornos e os chifres. Essas duas estruturas apresentam como funções principais o reconhecimento social, defesa e a competição por fêmeas ou por alimento. Veja a seguir algumas das principais diferenças entre cornos e chifres:
→ Cornos
O corno é uma projeção óssea do osso frontal do crânio envolta por uma camada de queratina, que cresce além da projeção óssea. Por essa razão, ao cortar o corno de uma vaca, o animal não sente dor, pois a porção retirada é de queratina. Os cornos apresentam crescimento contínuo, não são bifurcados e não são trocados durante a vida.
O corno é encontrado em animais como veados, antílopes, bovídeos e girafas. Nas girafas, os cornos são um tanto quanto incomuns, sendo chamados de ossicones. A diferença está no fato de que a projeção óssea não é formada a partir do osso frontal. Além disso, nas girafas, os cornos não são cobertos por queratina, e sim por pele. Outro corno peculiar é encontrado nos rinocerontes, que possuem uma formação completamente composta por queratina.
As girafas possuem um tipo especial de cornos, os ossicones
→ Chifres
Os chifres são estruturas ósseas sólidas, ramificadas e cobertas por uma camada de pele muito vascularizada denominada de veludo. São trocados, normalmente, a cada ano, quando se tornam “maduros”. Quando o chifre atinge esse último estágio, o fluxo sanguíneo no veludo é cortado, a pele morre e o osso é revelado. Posteriormente, o osso é reabsorvido à base, o que ocasiona a queda do chifre. Essa estrutura está presente em cervídeos, renas e caribus e, na maioria das espécies, é encontrado apenas no macho.
O caribu possui chifres. Observe como a estrutura é ramificada