Ao falar de coordenação motora, muitas pessoas se lembram apenas da capacidade de escrita ou pintura, por exemplo. Entretanto, a coordenação motora vai além dessas atividades cujos movimentos exigem maior precisão. Andar, correr e pular também exigem coordenação motora.
Tópicos deste artigo
→ Tipos de coordenação motora
Existem diversas definições para coordenação motora. Aqui, consideraremos coordenação motora como a capacidade apresentada pelo corpo de realizar movimentos articulados entre si. Para garantir a execução desses movimentos, é necessária a integração harmoniosa entre os sistemas muscular, esquelético, nervoso e sensorial. A coordenação motora pode ser classificada em dois tipos:
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Coordenação motora grossa
É aquela que envolve principalmente grupos musculares grandes. Podemos destacar como habilidades motoras grossas atividades como subir escadas, pular, chutar e correr. Essa coordenação pode ser desenvolvida a partir da prática de atividades físicas e esportes. Problemas nessa área afetam diretamente a capacidade de realizar atividades físicas.
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Coordenação motora fina
Relaciona-se com atividades que envolvem muita precisão e, geralmente, músculos pequenos para sua realização. Nesse caso, temos habilidades como escrever, pintar, fazer tricô e manusear pequenos objetos.
→ Desenvolvimento da coordenação motora
A coordenação motora sofre modificação ao longo do tempo, sendo possível perceber essa mudança durante o desenvolvimento da criança, por exemplo. Inicialmente, o bebê não possui grandes movimentos, limitando-se praticamente a respostas para estímulos. Posteriormente, começa a compreender os próprios movimentos e, aos poucos, a fazê-los de maneira voluntária. Com o tempo, à medida que mais atividades são desenvolvidas, a coordenação vai sendo aprimorada.
O ambiente escolar é um bom lugar para o desenvolvimento de habilidades motoras. A educação física e atividades que envolvem escrita e pintura são exemplos de importantes momentos nos quais a escola ajuda no desenvolvimento motor do indivíduo. Vale destacar, no entanto, que o professor deve estar atento ao ritmo de cada aluno e suas dificuldades, sendo esse um importante momento para identificar desordens motoras.
As desordens motoras podem expressar-se de várias maneiras. Em alguns indivíduos, a dificuldade está relacionada com atividades precisas, como escrever ou manusear pequenos objetos. Em outras pessoas, está ligada a questões como linguagem, escrita e hiperatividade. Identificar tais desordens de maneira precoce é fundamental para que seja feito o acompanhamento correto e isso não afete o desenvolvimento do indivíduo.
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