Coiotes são animais mamíferos pertencentes à família dos canídeos, mesma família dos lobos, raposas e cachorros. São animais noturnos que possuem os sentidos aguçados, comunicam-se de diferentes formas e possuem hábitos onívoros. Apesar de onívoros, a maior parte da dieta de um coiote é formada por mamíferos.
Coiotes ocorrem na América do Norte e Central e ocupam uma ampla variedade de habitat. São capazes de viver bem em áreas em que há atividades humanas. Geralmente, não são encontrados em áreas com lobos. Coiotes são animais monogâmicos, sua gestação dura entre 60 e 63 dias, e a média da ninhada é de seis filhotes.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre o coiote
- 2 - Características gerais do coiote
- 3 - Comportamento do coiote
- 4 - Classificação taxonômica do coiote
- 5 - Onde os coiotes vivem?
- 6 - O que os coiotes comem?
- 7 - Coiotes são monogâmicos?
- 8 - Reprodução do coiote
- 9 - Coiotes estão em extinção?
Resumo sobre o coiote
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Coiotes são mamíferos que se assemelham fisicamente aos cachorros.
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Possuem orelhas grandes e eretas e focinho longo.
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Possuem pelagem que varia do marrom acinzentado ao cinza amarelado.
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São animais noturnos que apresentam sentidos aguçados.
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São ótimos corredores.
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São onívoros.
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Atualmente, não estão ameaçados de extinção.
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Podem viver cerca de 18 anos em cativeiro e de 10 anos na vida selvagem.
Características gerais do coiote
O coiote é um mamífero que lembra fisicamente um cachorro da raça pastor-alemão. Apresenta entre 75 cm e 100 cm de comprimento e pesa entre 7 kg e 21 kg. Apresenta orelhas grandes, pontudas e eretas, um focinho longo e pés pequenos em relação ao corpo. Os olhos apresentam íris amarelada e pupila redonda.
A pelagem dos coiotes varia do marrom acinzentado ao cinza amarelado na região superior do corpo. Na lateral da cabeça, no focinho e nas patas dianteiras, os pelos são marrom avermelhados. A região da garganta e do ventre possui pelos esbranquiçados, e, na ponta da cauda, observa-se pelagem preta.
Comportamento do coiote
Coiotes são animais essencialmente noturnos e que apresentam sentidos aguçados. Apresentam capacidade de comunicação por meio de sinais visuais, auditivos, olfativos e táteis. Os coiotes são considerados animais muito vocais. Costumam se abrigar em tocas, as quais, geralmente, não cavam. Esses animais costumam tomar posse de tocas abandonas por outros animais ou mesmo cavidades naturais. Apesar de não cavá-las, quando necessário, os coiotes as ampliam e constroem túneis de fuga ligados à superfície.
Coiotes podem caçar de maneira individual ou em grupos, sendo esta última forma realizada, geralmente, quando a presa é maior. Em alguns casos, coiotes são vistos fazendo parceria durante a caçada com texugos, os quais apresentam uma ótima habilidade em desenterrar roedores.
Apesar de os coiotes não serem muito bons nessa tarefa, destacam-se como ótimos corredores, podendo atingir cerca de 65 km/h e saltando cerca de quatro metros. Essa habilidade torna a associação com texugos benéfica para ambos.
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Classificação taxonômica do coiote
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis latrans
Coiotes são mamíferos pertencentes à família dos canídeos, mesma dos cachorros, lobos e raposas, sendo, portanto, muito semelhantes aos demais integrantes desse grupo de animais. Vale destacar, no entanto, que eles apresentam algumas diferenças importantes entre si.
→ Diferenças entre lobo, coiote e raposa
Coiotes são maiores que raposas e menores que os lobos. Em relação aos cachorros, uma diferença importante é que o coiote corre com a cauda abaixada, enquanto os cães correm com a cauda levantada. Vale destacar que lobos também correm com a cauda para cima, enquanto raposas correm com a cauda disposta horizontalmente.
Onde os coiotes vivem?
Coiotes são encontrados na América do Norte e na América Central. Atualmente, o animal é observado em Belize, Canadá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e Estados Unidos. Originalmente, os coiotes eram nativos dos Estados Unidos, Canadá e México, expandindo-se durante o século XIX.
Nessas regiões, os coiotes podem ser observados em diferentes ambientes, que variam desde florestas até desertos. Podem ser encontrados até mesmo em ambientes urbanos, sendo importante destacar como característica marcante a sua grande capacidade de adaptação aos ambientes humanos. Coiotes, normalmente, não são encontrados em áreas com lobos.
O que os coiotes comem?
Apesar de pertencerem à ordem Carnivora, coiotes não são animais exclusivamente carnívoros, podendo se alimentar também de produtos de origem vegetal. Entretanto, é importante salientar que grande parte de sua dieta é composta de mamíferos, tais como coelhos, ratos e esquilos. Eles podem se alimentar, ainda, de insetos, anfíbios, pássaros, carniça e até produtos produzidos pelos seres humanos, como rações para animais de estimação.
Coiotes são monogâmicos?
Coiotes são animais monogâmicos, o que significa que parcerias são formadas e permanecem por vários anos. No caso dos coiotes, o casal formado, no entanto, nem sempre permanece unido por toda a vida.
Reprodução do coiote
Em um coiote, a gestação dura entre 60 e 63 dias. A fêmea pode ter uma ninhada de um a 19 filhotes, porém a média é de seis filhotes. Os filhotes de coiote nascem pesando cerca de 250 gramas e são cegos. Os olhos se abrem quando eles completam cerca de 10 dias. O desmame é observado com 35 dias.
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Coiotes estão em extinção?
Atualmente, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN, coiotes estão classificados na categoria de menor preocupação e a tendência da população é de aumento. No momento não são descritas grandes ameaças aos coiotes. Eles podem viver cerca de 18 anos em cativeiro e de 10 anos na vida selvagem.
Fontes
TEXAS Parks and Wildlife Department. Coyote (Canis latrans). Texas Parks and Wildlife Department, 2023. Disponível em: https://tpwd.texas.gov/huntwild/wild/species/coyote/
KAYS, R. Canis latrans (errata version published in 2020). The IUCN Red List of Threatened Species 2018: e.T3745A163508579. Disponível em: https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T3745A163508579.en.
TOKAR, E. 2001. Canis latrans (on-line), Animal Diversity Web. Disponível em: https://animaldiversity.org/accounts/Canis_latrans/