Quando ouvimos falar em câncer de mama, logo levamos o nosso pensamento para as mulheres. Entretanto, esse tipo de câncer não é exclusividade do sexo feminino, sendo encontrado também em homens. Vale destacar, no entanto, que para cada 1000 mulheres com a doença, apenas 1 homem sofre com o problema.
O câncer de mama masculino é uma doença que apresenta pouca incidência, porém pode ser fatal se não tratada adequadamente. Os homens acometidos por essa enfermidade raramente apresentam idade inferior a 30 anos e o diagnóstico geralmente é feito após os 60 anos, em estágios avançados da doença.
As causas do câncer de mama em homens é desconhecida, porém existem alguns fatores de risco que podem influenciar em seu surgimento. Entre esses fatores devemos destacar os genéticos. Homens que possuem familiares de primeiro grau que tiveram a doença, possuem risco aumentado de desenvolverem o problema. Algumas mutações genéticas e a síndrome de Klinefelter também estão relacionadas com o surgimento desse tipo de câncer.
Além dos fatores genéticos, fatores ambientais e hormonais relacionam-se com o desenvolvimento do câncer. Homens que trabalham em locais com temperaturas elevadas, com gasolina, em empresas de fumo e algumas indústrias químicas, como as de perfume, podem ter o risco aumentado. O uso de estrogênio, muito frequente no tratamento de câncer de próstata, também aumenta o risco de se desenvolver o tumor. Além disso, a obesidade também é um fator de risco, pois provoca hiperestrogenismo.
O câncer de mama, como dito anteriormente, é diagnosticado geralmente em sua fase avançada, quando os sintomas surgem. Como sintoma principal destaca-se o surgimento de um caroço central nas mamas, que normalmente não provoca dor. Com o avanço da doença, percebe-se o aparecimento de ulcerações, edemas, pele enrugada e retração da pele das mamas. O mamilo também pode mudar de aparência.
Para se confirmar que se trata de um câncer de mama masculino, os médicos costumam indicar a realização de ultrassonografias, mamografias, punções aspirativas e biópsias. Confirmada a doença, é fundamental que o tratamento se inicie o quanto antes.
Geralmente, para o tratamento, utiliza-se das mesmas técnicas aplicadas em mulheres: cirurgias, quimioterapia e radioterapia. As cirurgias podem ser para a retirada apenas do tumor ou então de toda a mama e dos gânglios linfáticos localizados próximo a região. Em casos de metástase, recomenda-se quimioterapia e hormonioterapia.
ATENÇÃO HOMENS: Ao notar qualquer alteração nas mamas, procure imediatamente seu médico. Apesar de rara, a doença existe e é bastante grave se não tratada adequadamente.
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