Asteroides são corpos celestes rochosos e metálicos, não possuem forma definida e orbitam ao redor do Sol, mas não possuem tamanho suficiente para serem classificados como planetas anões ou planetas. Ao serem observados da Terra, esses corpos apresentam brilho variável. Isso ocorre em virtude de sua forma irregular, que reflete a luz solar em diversas direções.
O termo asteroide foi adotado em agosto de 2006 pela União Astronômica Internacional (UAI) e deriva do grego “aster”, que significa estrela, e “oide”, sufixo que dá ideia de semelhança. Logo, asteroide significa semelhante a uma estrela.
Como os asteroides foram formados?
As teorias mais aceitas sobre a formação desses corpos celestes são as de que eles compunham um único planeta, que foi destruído por alguma forte colisão, ou que simplesmente são materiais que nunca se fundiram para a formação de um planeta. Se toda a massa dos asteroides conhecidos fosse agrupada, o resultado seria um objeto com menos da metade do diâmetro da Lua.
Onde estão os asteroides?
Grande parte dos asteroides está entre as órbitas de Marte e Júpiter. Essa região é denominada de Cinturão de Asteroides.
Alguns asteroides podem descrever órbitas peculiares e aproximarem-se de outros planetas, como a Terra e Mercúrio. Esse é o caso do asteroide Eros. A imagem a seguir é da cratera formada pelo meteorito Barringer no Arizona, Estados Unidos. Esse corpo celeste de 1186 km de diâmetro atingiu a Terra há 49 mil anos.
Cratera gerada pela queda do meteoro Barringer há cerca de 49 000 anos
Ceres, o maior asteroide
Ceres é o maior asteroide conhecido. Ele foi descoberto em 1801 por G. Piazzi e possui quase 1000 km de diâmetro. Ganhou status de planeta anão na reunião da União Astronômica Internacional (UAI) em 2006. Na mitologia romana, Ceres é a deusa das plantas e do amor maternal.
A tabela a seguir mostra os nomes de alguns asteroides, o seu diâmetro, o nome do descobridor e a data da descoberta.