A aspergilose pulmonar é uma doença provocada por fungos filamentosos do Gênero Aspergillus, sendo o Aspergillus fumigatus, o A. flavus e o A. niger os mais frequentemente associados a ela.
Na grande maioria dos casos, as pessoas acometidas se encontram, previamente, com o sistema imune debilitado. Por esse motivo é que a aspergilose pulmonar é considerada uma doença oportunista. Diante de tal fato, idosos, portadores de doenças crônicas e indivíduos transplantados são os que mais apresentam risco de contraí-la.
Como a transmissão se dá pela inalação dos esporos do fungo, reformas ou construções em hospitais ou próximos a eles podem propiciar a liberação de tais estruturas. Uma vez que são facilmente inaláveis e levados pelo vento, tais fatos podem provocar o contato entre o parasita e indivíduos que se encontram internados há muito tempo.
Inalados, os parasitas se alojam nos pulmões e provocam os sintomas, que são: tosse (algumas vezes com sangue), febre, dor no tórax e expectoração purulenta.
Como os sintomas são semelhantes aos de outras doenças que acometem o sistema respiratório, nem sempre diagnóstico e tratamento são feitos corretamente ou de forma precoce; e, além disso, em alguns casos, outras infecções podem estar associadas. A união de tais fatores mostra o porquê da aspergilose apresentar alta taxa de mortalidade.
O diagnóstico confirmatório se dá por meio de tomografia computadorizada de tórax, análise de culturas do escarro do paciente ou pela detecção da presença do fungo nos brônquios e/ou pulmão, geralmente por meio de biópsia.
O tratamento é feito com o uso de antifúngicos, sendo sua eficácia maior quanto mais cedo se iniciar tal terapêutica. Em alguns casos, pode ser feita a retirada cirúrgica das lesões, embora seja um procedimento de risco. Nas situações em que o paciente também apresenta um quadro alérgico, provavelmente será indicada a utilização de corticoides.