Os artrópodes são animais triblásticos, celomados, com simetria bilateral, sistema digestivo completo, corpo segmentado e patas articuladas – daí o nome do filo (artro = articulação; podos = pés). O filo dos artrópodes é muito diversificado, com mais de um milhão de espécies catalogadas.
Esses animais possuem esqueleto externo chamado de exoesqueleto, que protege o corpo do animal e fornece pontos de apoio firmes para a ação dos músculos, fazendo com que a movimentação do animal fique mais eficiente. O exoesqueleto é composto por quitina, e nos crustáceos ele é impregnado por sais de cálcio, que lhes conferem uma carapaça dura e espessa. Em alguns animais terrestres, o exoesqueleto possui uma cobertura de cera impermeável que impede sua desidratação.
Por ser muito rígido, o exoesqueleto não permite aos artrópodes o crescimento corporal, por isso esses animais trocam periodicamente o exoesqueleto para crescerem. A essa troca do exoesqueleto damos o nome de muda ou ecdise. Por meio de um hormônio chamado de ecdisona, ou hormônio da muda, a epiderme produz um novo exoesqueleto embaixo do antigo, que se rompe na parte dorsal do corpo do animal e é abandonado. O exoesqueleto novo é muito flexível e se distende à medida que o animal cresce. Depois de algum tempo, o exoesqueleto começa a endurecer e o crescimento para. Para que o animal consiga crescer novamente é necessária uma nova muda.
Atualmente o filo dos artrópodes é dividido em três subfilos. Essa divisão foi baseada em características como a organização corporal, número e tipos de apêndices, a presença e o número de antenas. Os subfilos são:
Subfilo Crustacea (camarões, caranguejos, lagostas, siris, etc.);
Subfilo Chelicerata (aranhas, escorpiões, ácaros, etc.);
Subfilo Uniramia (insetos, quilópodes e diplópodes).