Anel vaginal

Apesar de ser pouco conhecido, o anel vaginal apresenta algumas vantagens que as pílulas anticoncepcionais não possuem.

Ginecologista apresenta anel vaginal à paciente
Ginecologista apresenta anel vaginal à paciente

O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal. Ele impede que ocorra a ovulação, e também faz com que o muco cervical se apresente mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.

Feito de plástico ou silicone transparente, liso e bastante flexível, com diâmetro externo de 55 mm e espessura de 4 mm; ele deve ser inserido na vagina, manualmente. Tal ato permitirá com que os hormônios (geralmente etonogestrel e etinilestradiol) sejam absorvidos, em doses baixas e constantes, pelo organismo.

Após ser colocado, o anel vaginal permanece em tal região por vinte e um dias. Depois, ele deve ser retirado e, após um intervalo de sete dias, substituído por um novo anel. Assim como ocorre quando se faz o uso da pílula anticoncepcional, é neste intervalo que a menstruação ocorre.

Assim, percebe-se a principal vantagem deste método em detrimento das pílulas anticoncepcionais: a sua praticidade. Enquanto estas devem ser ingeridas todos os dias, preferencialmente no mesmo horário; a preocupação relativa ao anel vaginal é somente em relação ao dia de sua retirada e à data em que um novo anel deve ser colocado.

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Além de prevenir a gravidez não planejada, o anel vaginal é capaz de diminuir o fluxo menstrual, assim como as cólicas; e reduzir os riscos de se desenvolver uma gravidez ectópica. Outras vantagens incluem o fato de que este é um método reversível e que, embora possa parecer o contrário, não é sentido pelas usuárias, não interfere nas relações sexuais e, tampouco, no uso de absorventes internos. Seus possíveis efeitos adversos são os mesmos apresentados pelos outros métodos hormonais: ganho de peso, dor de cabeça, náuseas, vômitos e/ou hemorragia vaginal.

Importante:

O anel vaginal, assim como outros métodos contraceptivos (com exceção da camisinha masculina e feminina), não garante proteção contra a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, como se trata de um recurso hormonal, é indicada a sua utilização somente após aval médico.

Por: Mariana Araguaia

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