O Radônio assume a forma de isótopo radioativo (Rn -222), como parte do decaimento de urânio, e pode representar grande perigo quando presente em locais fechados. A má notícia é que o interior de nossas casas é um dos locais prediletos para o acúmulo desse gás. As consequências podem não ser nada agradáveis.
O gás Rn -222 é classificado como gás nobre não reativo, essa propriedade lhe confere a capacidade de se manter isolado no meio ambiente sem reagir com outros elementos. Como é mais pesado que o ar, o gás tem a tendência de permanecer a uma altura baixa. Sendo assim, pode se acumular em nossas residências (em porões, térreos, subníveis, etc).
O radônio tem uma meia-vida curta dentro de nosso corpo (cerca de 3-8 dias), mas quando decai, se transforma em polônio-218. Ao inalar radônio, estamos mandando fontes de Po-218 para nossos pulmões. Po-218 é emissor alfa e está associado ao câncer de pulmão.
Existem aparelhos especializados para detectar a presença desse gás. Os equipamentos de testes ambientais são colocados na área suspeita e rapidamente chega ao resultado: se o ambiente está ou não contaminado com a presença de radônio.