Como o próprio nome indica, os poliésteres são polímeros de condensação que possuem em suas estruturas vários grupos ésteres. Os ésteres orgânicos são caracterizados pela presença do seguinte grupo funcional:
Para que esse tipo de polímero se forme é necessária uma reação de condensação entre diácidos carboxílicos e diálcoois. Um monômero reage duas vezes, pois cada grupo carboxila (COOH) do ácido carboxílico reage com cada grupo hidroxila (OH) do álcool, formando dois grupos ésteres com eliminação de água.
Simplificadamente, temos a seguinte reação genérica de formação de um poliéster, onde R é um radical orgânico:
Os poliésteres são muito usados na fabricação de fibras artificiais. A partir delas são confeccionados tecidos para maiôs, roupas de inverno, plásticos de barracas de camping e embalagens de garrafa.
O poliéster mais conhecido é o PET (politereftalato de etileno), que é comercializado como drácon ou terilene. Esse é o polímero usado na fabricação de garrafas plásticas de refrigerantes e é obtido por meio da reação entre o ácido p-benzenodioico (ácido tereftálico) e o 1,2-etanodiol (etilenoglicol).
Como são de baixo custo, possuem grande versatilidade, resistência térmica, mecânica e química, os poliésteres são ainda usados em outras áreas, como: em massas para reparos em construções, em laminados, em esquis, linhas de pesca, fitas de vídeo, em válvulas cardíacas e como protetor na regeneração de tecidos do corpo que sofreram queimaduras. Quando misturados ao algodão, originam um tecido muito utilizado, conhecido como tergal.