Nomes dos novos elementos químicos

Em 2016, a IUPAC aprovou os nomes dos novos elementos químicos adicionados à Tabela Periódica.

Nomes dos novos elementos químicos da Tabela Periódica

O ano de 2016 foi marcado não só como o ano em que a Tabela Periódica foi completada, mas também pelo fato de a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) ter aprovado os nomes dos novos elementos químicos adicionados à tabela, mesmo que de forma provisória.

Desde que Mendeleev e depois Moseley montaram a tabela periódica atual até o final do ano de 2015, o sétimo período estava incompleto. Ainda não haviam sido adicionados a ela os elementos de números atômicos 113, 115, 117 e 118. Porém, vale ressaltar que todos os quatro novos elementos já haviam sido descobertos até o ano de 2011.

Até o final do ano de 2016, os nomes dos novos elementos eram:

  • Elemento 113: Ununtrium, descoberto em 2003;

  • Elemento 115: Ununpentium, descoberto em 2004;

  • Elemento 117: Ununseptium, descoberto em 2004;

  • Elemento 118: Ununoctium, descoberto em 2010.

A partir do mês de dezembro de 2016, a IUPAC autorizou os nomes sugeridos pelos grupos de pesquisadores que descobriram cada um dos novos elementos, também chamados de elementos superpesados, por possuírem elevada massa atômica.

→ Nihônio (nome do elemento de número atômico 113)

Nihônio, cuja sigla é Nh, é um elemento que apresenta massa atômica igual a 286 u, apresenta características metálicas (é um metal) e pertence à família IIIA (também chamada de família do boro ou grupo 13).

Seu nome foi proposto pelo grupo de pesquisadores que o descobriu, grupo que pertence ao laboratório de Riken no Japão. O nome sugerido pelo grupo foi Nihonium, em referência à palavra Nihon, que significa Japão ou terra do sol nascente, sendo, então, uma homenagem ao país no qual ele foi descoberto.

→ Moscóvio (nome do elemento de número atômico 115)

Moscóvio, cuja sigla é Mc, é um elemento que apresenta massa atômica igual a 288 u, possui características metálicas (é um metal) e pertence à família VA (também chamada de família do nitrogênio ou grupo 15).

Seu nome (moscovium) foi proposto pelo grupo de pesquisadores que o descobriu, grupo que pertence a um laboratório em pesquisas em Física Nuclear localizado em Dubna, uma cidade próxima à capital russa (Moscou).

OBS.: Vale ressaltar que o grupo de pesquisadores do laboratório de Duna teve o apoio e a participação de laboratórios da região do Tennessee (Estados Unidos). São eles: Laboratório Nacional Lawrence Livermore, Laboratório Nacional de Oak Ridge e o Laboratório da Universidade de Vanderbilt.

→ Tenesssino (nome do elemento de número atômico 117)

Tenessino, cuja sigla é Ts, é um elemento que apresenta massa atômica igual a 294 u, é um ametal e pertence à família VIIA (também chamada de família dos halogênios ou grupo 17).

Seu nome foi proposto pelo grupo de pesquisadores que o descobriu, grupo que pertence a uma rede integrada de laboratórios. São eles: Laboratório Nacional Lawrence Livermore, Laboratório Nacional de Oak Ridge e o Laboratório da Universidade de Vanderbilt, todos localizados no estado norte-americano do Tennessee.

OBS.: Vale ressaltar que o grupo de pesquisadores do laboratório de Duna também participou do desenvolvimento desse elemento.

→ Oganosseno (nome do elemento de número atômico 118)

Oganosseno, cuja sigla é Og, é um elemento que apresenta massa atômica igual a 294 u, possui características de um gás nobre (elemento de difícil interação atômica) e pertence à família VIIIA (também chamada de família dos gases nobres ou grupo 18).

Seu nome foi proposto pelo grupo de pesquisadores que o descobriu, grupo que pertence ao laboratório de Riken no Japão. O nome sugerido pelo grupo foi Oganesson, em referência ao físico nuclear Yuri Oganessian, que teve grande participação no desenvolvimento de elementos transactinídeos (elementos artificiais de número atômico maior que 103).





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Por: Diogo Lopes Dias

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