Flavorizantes

As balas são exemplos de produtos industrializados que recebem diferentes tipos de flavorizantes

Os flavorizantes são substâncias que atribuem ou intensificam o aroma e o sabor de bebidas ou alimentos produzidos industrialmente.

Essa palavra tem origem inglesa, flavor significa “aroma” e “sabor” ao mesmo tempo.

Apesar do funcionamento desses dois sentidos (paladar e olfato) estar ligado a causas diferentes (o sabor está ligado às papilas gustativas e o aroma às células específicas da narina), eles agem em conjunto. Por exemplo, você já percebeu que só de sentir o cheiro de uma comida, já ficamos com “água na boca”, ou quando estamos com o “nariz entupido” por causa de algum resfriado, o sabor dos alimentos fica menos intenso?

Isso nos mostra que o sabor e o aroma estão interligados.

Ao produzir alimentos artificiais como doces, balas, chicletes, refrigerantes, sucos, balas, sorvetes, biscoitos, bolachas, entre outros, as indústrias adicionam certos aditivos alimentares para conferir aroma e sabor. Esses aditivos podem ser naturais, sendo extraídos de frutos, folhas etc. No entanto, o uso dos flavorizantes é mais vantajoso para eles, pois esses compostos químicos são mais baratos e os aromas naturais mais delicados são formados por misturas muito complexas e difíceis de serem extraídas.

Por exemplo, o sabor natural do morango é uma mistura de mais de 100 substâncias, já o flavorizante respectivo possui somente 6 substâncias.

Existem vários compostos sintéticos que atuam como flavorizantes, mas os ésteres orgânicos são um grupo funcional que se destaca. Os ésteres são compostos obtidos por meio da substituição do hidrogênio do grupo OH de um ácido carboxílico por um radical orgânico:

        O                     O
        ║                     
 R ─ C ─ OH →  R ─ C ─ O ─ R’
    Ácido              Éster
Carboxilíco

Veja alguns exemplos de ésteres que atuam como flavorizantes:

Visto que os flavorizantes possuem menor valor nutricional que as substâncias naturais, a ANVISA, por meio da Resolução nº 104, de 14 de maio de 1999, passou a regulamentar e a fiscalizar o uso desses flavorizantes. Assim, os fabricantes devem especificar no rótulo se usaram algum tipo de flavorizante por meio da letra F. Essa letra é seguida de um algarismo romano, que significa:

F I: essências naturais;

F II: essências artificiais;

F III: extrato vegetal aromático;

F IV: flavorizante quimicamente definido.

Além disso, são permitidos por lei quatro tipos de flavorizantes, que devem aparecer por extenso no rótulo do produto, eles são:

1- Aroma natural ou natural reforçado;

2- Aroma reconstituído;

3- Aroma imitação;

4- Aroma artificial.

Por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça

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