Os elastômeros são uma classe de polímeros que possuem como principal característica a elasticidade, podendo, em condições normais, deformar-se e rapidamente voltar ao seu estado inicial.
Entre eles estão a borracha natural e a borracha sintética.
A borracha natural é o polímero 2-metil-buta-1,3-dieno, também chamado de isopreno, que é obtido das árvores da seringueira (Hevea brasiliensis). Essa árvore pode ser cortada por meio de rachaduras em seu caule. Dessa forma, coleta-se uma seiva chamada de látex, que possui esse polímero.
A seguir temos a reação teórica de formação do polímero da borracha natural a partir do monômero isopreno:
No entanto, a utilização da borracha natural no cotidiano é limitada porque em temperaturas baixas ela fica dura e quebradiça; já em temperaturas altas ela fica mole e pegajosa. Assim, para ser mais utilizado, esse elastômero passa por um processo chamado vulcanização, que visa tratar a borracha com enxofre, melhorando sua resistência.
Para entender melhor como isso é feito, leia o texto “Vulcanização da borracha” em nosso site.
Imitando a natureza, os químicos inventaram as borrachas sintéticas, que são formadas por reações de polimerização semelhantes à do poli-isopreno acima, mas que são formadas por outros polímeros diênicos, como o polibutadieno e o policloropreno, ou neopreno.
Existem também borrachas sintéticas formadas por copolímeros, como o Buna-S (but-1,3-dieno com o vinilbenzeno em presença de sódio metálico), o Buna-N ou perbunan (but-1,3-dieno com acrilonitrila na presença de sódio metálico) e o ABS (acrilonitrila, estireno e but-1,3-dieno). Veja sobre esses elastômeros feitos em laboratório no artigo “Borrachas Sintéticas”.
Esses elastômeros são muito aplicados em pneus, solas de sapatos e em terminais de junção de peças que sofrem grande esforço mecânico.
Existem também borrachas de silicone que são elastômeros usados em equipamentos industriais, em automóveis, etc. Inclusive as botas do primeiro astronauta que pisou na Lua foram feitas com borracha de silicone.