Dissertação... Deparando-se com essa palavra, a noção primeira que ocorre diz respeito à produção textual que, por mais diversificadas que se apresentem as modalidades nos exames de vestibulares e concursos públicos, ainda se faz evidente de forma significativa. Apoiados nessa ideia, outro aspecto também vem somar a essas concepções prévias – a estrutura, a qual se compõe de uma introdução, desenvolvimento e conclusão.
Nesse sentido, sobretudo diante de uma modalidade, digamos assim, “convencional”, torna-se necessário que ampliemos um pouco mais os nossos conhecimentos acerca dos pontos que a fundamentam, por isso, nosso intento subsidia nos aspectos que demarcam o texto dissertativo e o dissertativo-argumentativo, de modo a deixá-lo (a) preparado (a) a exercer os conhecimentos de que dispõe nos momentos em que se fizer necessário.
Pois bem, dissertar significa discorrer, expor sobre um determinado assunto. Assim, com base nesse aspecto, não relutamos em afirmar que exemplos de textos dissertativos se demarcam pelos verbetes de dicionário, pelos textos de natureza científica, os didáticos de maneira geral, enfim.Atesta-se, pois, tratar-se de textos em que a informação representa fator preponderante.
Já o texto dissertativo-argumentativo apresenta-se, por excelência, como uma modalidade em que a persuasão se mostra como a palavra de ordem, ou seja, o emissor, ao se posicionar diante de um assunto, propõe-se a expor o posicionamento que se tem sobre ele, cuja finalidade é, tão somente, fazer com que o interlocutor se convença de que o discurso tem realmente um fundamento, ou seja, mostre-se acreditado (a) em tudo que constata. Contudo, algumas condições imperam nessa proposta, isto é, a depender de como se estrutura o discurso, de como os argumentos se apresentam elencados, as chances para que haja o convencimento podem ou não se materializar. Por essa razão é que se faz necessário o fato de estarmos sempre a par de tudo aquilo que circunda o meio social, pois os temas atualmente requisitados, geralmente, são polêmicos.
Dessa forma, como nos mantermos a par de tais assuntos? Praticando o hábito da leitura, obviamente, desenvolvendo, sempre que oportuno, a escrita, lendo os noticiários impressos ou veiculados pelos meios eletrônicos, assistindo aos noticiários televisivos, enfim, munindo-se de todas as informações necessárias para que o discurso se materialize de forma clara, objetiva e, sobretudo, sólida. Sólida porque a argumentação não pode estar calcada em opiniões pessoais, tampouco em crenças. Ao contrário, ela precisa ter fundamento, veracidade, ou seja, traduzindo em outras palavras, precisa se apresentar com base em aspectos reais, concretos.