Falar sobre os tempos derivados do presente, motiva-nos, sobretudo, a contextualizar, em termos linguísticos, num universo um tanto quanto amplo. Os verbos, por sua vez, representam um daqueles muitos fatos que norteiam a língua, cuja importância se torna indiscutível, haja vista que é em torno deles que se estruturam as orações e os períodos, consequentemente as ideias, os discursos que proferimos.
Dessa forma, entre as particularidades relacionadas a essa classe gramatical, estão as chamadas flexões, sendo elas as diferentes formas que assume um determinado verbo ao se adequar à pessoa gramatical de forma específica. Nesse sentido, após tomarmos consciência de tal fato, surge outro, também de igual importância: os tempos derivados.
Em se tratando dos aspectos semânticos da palavra “derivados”,temos uma noção (ainda que vaga) acerca do ela significa. Assim, “derivar” é semelhante a originar de algo, a surgir a partir de um conceito, de uma ocorrência que já se faz presente. Nesse sentido, temos que o presente do indicativo, entre outros, representa o ponto de partida para criação de outros, os quais já são do nosso conhecimento.
Em virtude da necessidade de sabermos conjugá-los, antes de tudo é sinal de competência linguística, e depois é busca constante pelo conhecimento, visando a tão somente fazer bom uso das regras, das peculiaridades que norteiam o idioma que falamos.
Eis que abaixo se encontra conjugado o verbo falar, no sentido de fazer com que você amplie ainda mais suas competências, atentando-se para o fato de que algumas formas (tempos) que o constituem são derivadas do tempo presente do modo indicativo. Observemos, pois, o esquema abaixo:
Presente do modo indicativo
Eu falo
Tu falas
Ele fala
Nós falamos
Vós falais
Eles falam
Presente do modo subjuntivo
Que eu fale
Que tu fales
Que ele fale
Que nós falemos
Que vós faleis
Que eles falem
Imperativo afirmativo
-
Fala tu
Fale você
Falemos nós
Falai vós
Falem vocês
Imperativo negativo
-
Não fales tu
Não fale você
Não falemos nós
Não faleis vós
Não falem vocês
Analisando, portanto, como se dá a conjugação do verbo em pauta (falar), percebemos de forma clara e evidente que do presente do modo indicativo forma o presente do subjuntivo, consequentemente, de ambos formam o imperativo afirmativo e negativo.