Muitas vezes sentimos necessidade de compartilhar experiências vividas com pessoas pertencentes ao nosso convívio diário. Isso prova que nos colocando na condição de seres eminentemente sociais temos sempre o “outro” como ponto de partida para expressar nossas ideias, opiniões, fatos ocorridos, enfim. Partindo de tal perspectiva, sobretudo no que diz respeito à interlocução, bem como à finalidade expressa por tal circunstância comunicativa, inferimos se tratar de mais um caso relacionado aos gêneros textuais, que apresentam marcas discursivas que lhes são peculiares, representando o foco de nossa importante discussão.
Quanto à linguagem, cabe ressaltar que, como o próprio nome já indica, se é pessoal, obviamente que se manifesta pelo uso da primeira pessoa do singular. A depender do nível de convivência entre os interlocutores, a linguagem pode variar, indo desde um nível mais formal até o informal.
Outra marca se assemelha àquela manifestada em textos narrativos, cujos elementos se constituem da presença do narrador, personagens, tempo, espaço, dentre outros. Esse revelar de experiências pode servir de auxílio a outras pessoas, como é o caso de pessoas famosas, podendo ser gravado áudio ou vídeo e, posteriormente, ser transcrito e publicado por inúmeros meios de comunicação (jornais, revistas, livros, sites, dentre outros), passando a se caracterizar como um documento histórico de notável importância.
Vale mencionar que não somente pela linguagem escrita se dá tal modalidade, haja vista que o relato pessoal pode ser também transmitido pela modalidade oral. É o que ocorre em seminários, palestras e conferências de uma forma geral.