A perda... a perca... Eis que estamos diante de dois vocábulos que por sinal nos causam alguns questionamentos, não é verdade? Mas acredite: além dos questionamentos, há também os eventuais desvios, nos quais ora ou outra acabamos derrapando acerca de qual forma utilizar.
Assim sendo, de modo a ampliarmos nossos conhecimentos sobre mais uma particularidade gramatical, bem como evitarmos algumas falhas que muitas vezes tendem a nos acompanhar, constataremos agora os traços que norteiam ambas as palavras. Assim, vejamos:
“Perda”, tomada em seu sentido literal e, sobretudo, atuando como um substantivo, diz respeito à privação de alguém ou de algo que se possuía. Dessa forma, verifiquemos as circunstâncias nas quais podemos constatar sua correta utilização, aludindo aos exemplos em questão:
Foi irreparável a perda do amigo naquele instante.
A perda constante de profissionais qualificados tem sido desfavorável aos lucros da empresa.
Já o vocábulo “perca” retrata a flexão do verbo perder, sendo este conjugado na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e primeira e terceira pessoas do singular do imperativo. Constate alguns exemplos nos quais podemos encontrá-lo demarcado:
Parece que você quer que eu perca a viagem, não é mesmo?
Não perca nunca a esperança de reencontrá-lo.
Pois bem, mediante as elucidações ora evidentes, lembre-se de que algumas construções são inadequadas, tais como:
Tomara que você nunca perda a paciência com ele. (a forma correta é perca)
Não vês que isso é perca de tempo? (adequado é dizermos perda – substantivo)
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto