Eis que nos deparamos com distintas situações comunicativas, nas quais fazemos uso dessa tríade de expressões. Assim vejamo-las por meio de alguns exemplos:
Você vai pra onde nestas férias?
Estamos indo para o cinema, divertimo-nos bastante.
Alunos, tenham respeito para com a professora.
No que se refere à preposição para, uma vez concebida como uma das poucas que se revelam sem autonomia fonética, e, portanto, átona, deve ser integralmente pronunciada, sobretudo, em se tratando se situações específicas de interlocução, como é o caso da modalidade escrita da linguagem. Aplicamos, portanto, ao segundo enunciado tais pressupostos.
O primeiro deles, demonstrando se tratar de uma linguagem informal, aquela vivenciada no dia a dia, constatamos o uso de tal preposição sob a forma reduzida (pra). Assim, tendo em vista o contexto em questão (situação coloquial), cabe ressaltar que o uso se torna perfeitamente aceitável. Outra situação, que também a ela se destina é a chamada licença poética, destinada a artistas, poetas, enfim, pois ao se utilizarem de tais recursos, mesmo que esses transgridam o padrão formal da linguagem, a intenção é justamente conferir ênfase à mensagem que ora proferem.
Situações comunicativas nas quais se manifesta o que denominamos de discurso tenso, ou seja, aquele em que o emissor está aplicando de forma bastante consciente as regras padrões do sistema linguístico, são também recorrentes, mesmo que em se tratando de contextos bastante específicos, constituídos de um tom mais erudito, digamos assim. A tais conceitos destinamos o último dos enunciados.