Objeto direto preposicionado... Mas como? Se a característica que fundamenta o objeto direto reside no fato de ele complementar o sentido de verbos transitivos diretos, sobretudo SEM O EMPREGO DA PREPOSIÇÃO.
Caro usuário, acredite: em se tratando dos fatos que norteiam a língua, não raras as vezes nos deparamos com conceitos que nem sempre vigoram como estáticos, cristalizados – razão pela qual tantos e tantos questionamentos tendem a rondar rotineiramente.
Mas vamos ao que realmente interessa, ou seja, certificar-se acerca do fato em questão: por que o objeto direto também se caracteriza, também assume a função de preposicionado? Constatemos, pois, as circunstâncias em que ele assim se manifesta:
# Em casos de pronome indefinido:
O barulho atrapalhou a todos ali presentes.
# Em casos relacionados a substantivo que remete a pessoas:
Não prejudique ao irmão.
# Fazendo menção à ideia de parte, porção:
Tomamos de sua bebida enquanto conversávamos.
# No sentido de evitar a ambiguidade:
Agradeceu aos convidados o anfitrião.
# Diante de pronome pessoal oblíquo tônico:
Não insultes a mim.