Infinitivo

Assim como o gerúndio e o particípio, o infinitivo é uma forma nominal do verbo. Pode ser classificado como infinitivo pessoal ou infinitivo impessoal.

O infinitivo é a identidade do verbo, isto é, o nome do verbo. É na forma infinitiva que localizamos os verbos no dicionário

 Você sabe o que são as formas nominais do verbo?

Um verbo pode apresentar-se sob as diferentes formas de seus tempos, certo? O que talvez você não saiba é que ele também pode aparecer em uma de suas formas nominais. Elas são assim chamadas porque não podem exprimir em si nem o tempo nem o modo dos verbos, fenômeno que dá a essa importante classe de palavras características de nomes, como substantivo, adjetivo ou advérbio.

Na gramática da língua portuguesa, o infinitivo, ao lado do gerúndio e do particípio, é uma das três formas nominais do verbo. Dizemos que o infinitivo é o “nome” dos verbos, pois é nessa forma que os encontramos, por exemplo, no dicionário. No infinitivo, a ação não está situada no tempo, fato que aproximará o verbo da função de um substantivo, podendo ser identificado por meio de suas terminações que indicam as três conjugações verbais:

1ª conjugação = -ar (amar, cantar, dançar, trabalhar)

2ª conjugação = -er (escrever, fazer, comer, perder)

3ª conjugação-ir (dormir, sentir, partir, sorrir)

O infinitivo poderá ser pessoal ou impessoal. O infinitivo pessoal é aquele que possui sujeito próprio e, dessa maneira, pode ser flexionado. Essa forma nominal, cuja terminação é idêntica à terminação do futuro do subjuntivo, é utilizada principalmente nas orações reduzidas de infinitivo (orações em que não há conjunção ou locução conjuntiva) e deve ser flexionada nas seguintes situações:

1. Quando o sujeito da oração estiver explícito:

Se tu não fores comigo, irei sozinha.

Convém (nós) sempre lembrarmos das regras da instituição (sujeito = nós)

2. Quando houver sujeito diferente daquele da oração principal:

Os pais pediram para os filhos estudarem para a avaliação de língua portuguesa.

O monitor preparou várias atividades para as crianças participarem.

3. Quando a intenção for indeterminar o sujeito:

Estou agindo dessa maneira para não me acharem mal educado.

 Esforçou-se a fim de não falarem mal de seu desempenho.

4. Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação:

Vimos os namorados beijarem-se com paixão.

Fizemos os competidores cumprimentarem-se com gentileza.

O infinitivo impessoal, ao contrário do infinitivo pessoal, é construído sem sujeito. Nessa forma nominal os verbos são encontrados em seu estado original, isto é, tal qual estão nos dicionários. Ele é utilizado nas seguintes situações:

1. Quando não fizer referência a um sujeito determinado e apresentar uma ideia genérica:

Querer nem sempre é poder.

É proibido jogar lixo neste local.

2. Quando tiver o valor de imperativo:

Pelotão, marchar!

3. Quando for regido por preposição e funcionar como complemento de um nome da oração anterior:

Eles forem impedidos de entrar nos Estados Unidos.

Ele não tem o direito de brincar com seus sentimentos!

Siga as regras para o uso do infinitivo e bons estudos! 

Por: Luana Castro Alves Perez

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