Haja e aja, embora apresentem aspectos idênticos, sobretudo no que tange à pronúncia, são aplicados em circunstâncias distintas. Dada essa realidade, constata-se que muitos desvios linguísticos são cometidos em razão de sua aplicação errônea e, consequentemente, acabam interferindo de forma direta na performance linguística.
Nesse sentido, de modo a verificarmos as características que norteiam ambas as formas verbais e, sobretudo, ampliarmos nossa competência enquanto usuários desse nobre sistema, que é a Língua Portuguesa, verifiquemos algumas elucidações retratadas a seguir:
A forma verbal “haja” pertence ao presente do modo subjuntivo, fazendo referência à primeira ou terceira pessoa, bem como à forma afirmativa ou negativa do modo imperativo do verbo “haver”. Assim, vejamos como são conjugadas:
Presente do modo subjuntivo
Que eu haja
Que ele haja
Forma afirmativa e/ ou negativa
Haja você
Não haja você
Dessa forma, lembra-se daquela corriqueira expressão “haja paciência”? Pois bem, ela é exatamente grafada dessa maneira, visto que podemos atribuir outros sentidos para o verbo em questão (haver), expressos por ocorrer, acontecer, existir.
Já a forma “aja”, representa aquela que também se mostra flexionada, porém pertencente ao verbo “agir”. Tal qual o verbo “haver”, ela representa a primeira ou terceira pessoa do presente do modo subjuntivo, como também das formas imperativa e negativa. Verifiquemos, pois, a conjugação destas:
Presente do modo subjuntivo
Que eu aja
Que ele aja
Forma formativa e/ou negativa (modo imperativo)
Aja você
Não aja você
O sentido que podemos atribuir à forma em evidência é atuar, proceder. Que tal constatarmos alguns exemplos?
Aja sempre de forma consciente, com isso obterá a confiança de todos.
Na dúvida, aja com cautela.