Há três tipos de gêneros literários: narrativo, lírico e dramático.
Os gêneros literários são os gêneros narrativo ou épico, dramático e lírico. Narrativas como contos, romances e epopeias, por exemplo, pertencem ao gênero narrativo. Já as poesias fazem parte do gênero lírico. Quanto às peças de teatro, elas são textos do gênero dramático.
Diferentemente dos gêneros literários, os gêneros textuais são ilimitados, e estão atrelados a uma função comunicativa. Eles podem ser verbais ou não verbais, literários ou não literários, como uma carta, um artigo de opinião, uma tirinha, um manual de instruções etc.
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Resumo sobre gêneros literários
- Gêneros literários estão associados à estrutura e a características de textos literários.
- Os gêneros narrativo ou épico, lírico e dramático são os três tipos de gêneros literários.
- Romances, novelas, contos, epopeias e fábulas são textos do gênero narrativo.
- Odes, elegias, madrigais, epitalâmios e éclogas são textos do gênero lírico.
- Tragédias, comédias, farsas e autos são textos do gênero dramático.
Videoaula sobre gêneros literários
Quais são os tipos de gêneros literários?
1. Gênero narrativo ou épico
Textos que relatam uma história fazem parte do gênero narrativo. Já o gênero épico, além de seu caráter narrativo, apresenta um personagem heroico. Assim, o gênero narrativo ou épico apresenta narrador, personagens, enredo, tempo e espaço.
Exemplos de obras do gênero narrativo:
-
- Vila Rica, poema épico de Cláudio Manuel da Costa;
- Dom Casmurro, romance de Machado de Assis;
- A cartomante, conto de Machado de Assis;
- A coruja e a águia, fábula de Monteiro Lobato;
- A hora da estrela, novela de Clarice Lispector.
→ Subgêneros do gênero narrativo
- Epopeia ou poema épico — narrativas em versos, com herói:
Magoado deste objeto se cansava
O Herói, e já partir dali pensava,
Mas o deteve e lhe cortou o passo,
Convalescido da ferida, Argasso
(Este era o nome do índio); em companhia
Vinha da sentinela, a quem pedia
Que à presença do Herói o conduzisse;
Como acaso a seu lado então não visse
A Garcia, falou mais animado:
De traidor e aleivoso sou culpado,
Magnânimo Albuquerque; ouve-me, atende,
Saberás que o meu braço não te ofende,
Nem se conspira contra os teus; a dura
Condição de uma bárbara, que jura
Não ser minha, apesar dos meus desvelos,
Meu coração encheu tanto de zelos,
Que imaginei na morte de Garcia
Vingar o meu desprezo, e a tirania
Castigar do meu bem: fui desgraçado,
Inda não me arrependo do passado.
[...]
COSTA, Cláudio Manuel da. Vila Rica. In: PROENÇA FILHO, Domício (org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
- Romance — longa narrativa em prosa:
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta. Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim. Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos-santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze anos, outras de menos, e quase todas creem na mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal frequência é cansativa.
[...]
MACHADO DE ASSIS. Dom Casmurro. 5. ed. São Paulo: Moderna, 2015. 248 p.
- Novela — narrativa em prosa, de tamanho intermediário entre o conto e o romance:
Quando dormia quase que sonhava que a tia lhe batia na cabeça. Ou sonhava estranhamente em sexo, ela que de aparência era assexuada. Quando acordava se sentia culpada sem saber por quê, talvez porque o que é bom devia ser proibido. Culpada e contente. Por via das dúvidas se sentia de propósito culpada e rezava mecanicamente três ave-marias, amém, amém, amém. Rezava mas sem Deus, ela não sabia quem era Ele e portanto Ele não existia.
[...]
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. 88 p.
- Conto — curta narrativa em prosa:
Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima, que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos. Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas, começou a rarear as visitas à casa de Vilela. Este notou-lhe as ausências. Camilo respondeu que o motivo era uma paixão frívola de rapaz. Candura gerou astúcia. As ausências prolongaram-se, e as visitas cessaram inteiramente. Pode ser que entrasse também nisso um pouco de amor-próprio, uma intenção de diminuir os obséquios do marido, para tornar menos dura a aleivosia do ato.
[...]
MACHADO DE ASSIS. A cartomante. In: MACHADO DE ASSIS. Várias histórias. Rio de Janeiro: Laemmert C. Editores, 1896. p. 9-29.
- Fábula — pequena narrativa em prosa, com uma moral da história:
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra, disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isto: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em nenhum outro filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! Concluiu a águia.
Dias depois, andando a caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta, admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
MONTEIRO LOBATO. A coruja e a águia. In: MONTEIRO LOBATO. Fábulas. 9. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1943.
2. Gênero lírico
Textos que expressam emoções ou ideias, com forte teor conotativo, fazem parte do gênero lírico. Estamos falando das poesias.
Exemplos de obras do gênero lírico:
-
- Aos óculos, ode de José Paulo Paes;
- Elegia de verão, de Manuel Bandeira;
- Madrigal IX, de Manuel Inácio da Silva Alvarenga;
- Epitalâmio 2, de José Basílio da Gama;
- Sílvio, écloga de Cláudio Manuel da Costa.
→ Subgêneros do gênero lírico
- Ode — tem o objetivo de homenagear algo ou alguém:
Só fingem que põem
o mundo ao alcance
dos meus olhos míopes.
Na verdade me exilam
dele com filtrar-lhe
a menor imagem.
Já não vejo as coisas
como são: vejo-as como querem
que eu as veja.
Logo, são eles que veem,
não eu que, cônscio
do logro, lhes sou grato
Por anteciparem em mim
o Édipo curioso
de suas próprias trevas.
PAES, José Paulo. Aos óculos. In: PAES, José Paulo. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
- Elegia — apresenta tom lamentoso, melancólico, triste:
O sol é grande. Ó coisas
Todas vãs, todas mudaves!
(Como esse “mudaves”,
Que hoje é “mudáveis”,
E já não rima com “aves”.)
O sol é grande. Zinem as cigarras
Em Laranjeiras.
Zinem as cigarras: zino, zino, zino...
Como se fossem as mesmas
Que eu ouvi menino.
Ó verões de antigamente!
Quando o Largo do Boticário
Ainda poderia ser tombado.
Carambolas ácidas, quentes de mormaço;
Água morna das caixas-d’água vermelhas de ferrugem;
Saibro cintilante...
O sol é grande. Mas, ó cigarras que zinis,
Não sois as mesmas que eu ouvi menino.
Sois outras, não me interessais...
Deem-me as cigarras que eu ouvi menino.
BANDEIRA, Manuel. Elegia de verão. In: BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. 6. ed. São Paulo: Global, 2013.
- Madrigal — tem caráter bucólico ou pastoril, e temática heroica:
Ó Mangueira feliz, verde, e sombria,
Conserva estes de amor fiéis tributos;
Assim no seco Agosto a névoa fria
Não venha destruir teus novos frutos.
É este o fausto dia,
Que viu nascer de Glaura a formosura:
Chegue aos Céus a ternura
Deste voto sincero;
E alegre eu ver espero,
Que triunfem da sorte, e de seus danos
A beleza, o amor, a glória, os anos.
SILVA ALVARENGA, Manuel Inácio da. Madrigal IX. In: SILVA ALVARENGA, Manuel Inácio da. Glaura: poemas eróticos. Lisboa: Oficina Nunesiana, 1799.
- Epitalâmio — o tema é o casamento:
Vejo cisnes de penas prateadas
Trazer do Céu sobre o fecundo leito
Fitas de rosa no pescoço atadas
Estrelas d’ouro no encrespado peito
Já dão caminho as nuvens envoladas,
Já sente a terra o amoroso efeito:
Deixa rastros de luz no ar, que trilha
A bela Deusa das escumas filha.
BASÍLIO DA GAMA, José. Epitalâmio 2, oferecido ao marquês de Pombal. In: BASÍLIO DA GAMA, José. Obras poéticas. Rio de Janeiro: Garnier, [s. d.].
- Écloga — caráter pastoril, com diálogos:
Algano. Que é isto, Sílvio? Aqui tão solitário
A sombra deste freixo! Já não vejo
Na tua companhia o amado Agrário,
Pastor tão belo, que no fresco Tejo
O repete a saudade a cada instante,
Por onde quer, que gire a vista errante,
Vales correndo, atravessando serras!
Como também da nossa companhia
Tu, a quem tanto amamos, te desterras,
Com tão triste, e fatal melancolia,
Que tudo já teu mal tem estranhado,
Os Pastores, o monte, e o mesmo gado!
[...]
Sílvio. Quem se não tu, Algano, quem pudera,
Se não tu, que os meus passos sempre alcanças,
Achar-me nesta soledade austera,
Onde me conduziu entre esperanças
De alívio não, mas sim de cruel morte,
Do incerto fado o duvidoso norte!
Aqui estava eu só; e se podia
Haver algum prazer, que ainda lograsse
Na desigual fortuna, eu te diria,
Sem que nisso o teu trato desprezasse,
Que nenhum outro fora; mas somente
Seria o estar só, e não ver gente.
[...]
COSTA, Cláudio Manuel da. Sílvio. In: COSTA, Cláudio Manuel da. Obras poéticas. Rio de Janeiro: Garnier, 1903.
3. Gênero dramático
Textos que são produzidos para serem encenados fazem parte do gênero dramático. Portanto, as peças de teatro são textos dramáticos e têm atos, cenas, rubricas e falas de personagens.
Exemplos de obras do gênero dramático:
-
- Prometeu acorrentado, tragédia de Ésquilo;
- O noviço, comédia de Martins Pena;
- O velho da horta, farsa de Gil Vicente;
- Auto da barca do inferno, de Gil Vicente.
→ Subgêneros do gênero dramático
- Tragédia — apresenta caráter trágico, funesto:
PROMETEU e O CORO das Ninfas do Oceano
O CORO
Nada temas! É um bando amigo que, trazido pelas asas ligeiras, veio ter a este rochedo depois de haver obtido, a custo, o assentimento paterno. Ventos propícios conduziram-nos a esta montanha. O tinir do martelo chegou a nossas grutas, e fez com que, vencendo nossos temores, viéssemos descalças, em nosso carro alado.
PROMETEU
Ai de mim, fecundas filhas de Tétis e do pai Oceano, cujas águas circundam a terra, com suas ondas em perenal movimento. Olhai! e vede, os laços por que estou acorrentado a este íngreme rochedo, onde ficarei de sentinela, bem a meu pesar, pelos tempos afora!
[...]
ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. Tradução de J. B. de Mello e Souza. São Paulo: Martin Claret, 2005.
- Comédia — apresenta caráter cômico, ridículo:
CENA XV
Carlos [vestido de mulher], Mestre de Noviços e três meirinhos
MESTRE
Deus esteja nesta casa.
CARLOS
Humilde serva de Vossa Reverendíssima...
MESTRE
Minha senhora, terá a bondade de perdoar-me pelo incômodo que lhe damos, mas nosso dever...
CARLOS
Incômodos, Reverendíssimo Senhor?
MESTRE
Vossa Senhoria há de permitir que lhe pergunte se o noviço Carlos, que fugiu do convento...
CARLOS
Psiu, caluda!
MESTRE
Hem?
CARLOS
Está ali...
[...]
MARTINS PENA. O noviço. Rio de Janeiro: Empresa Tipográfica Dois de Dezembro, 1853.
- Farsa — peça cômica, mas com apenas um ato:
Vem a MULHER do VELHO e diz:
Hui! Que sina desastrada! Fernandeanes, que é isto?
VELHO
Oh pesar do anticristo. Oh velha destemperada! Vistes ora?
MULHER
E esta dama onde mora? Hui! Infeliz dos meus dias! Vinde jantar em má hora: por que vos meter agora em musiquias?
VELHO
Pelo corpo de São Roque, vai para o demo a gulosa!
MULHER
Quem vos pôs aí essa rosa? Má forca que vos enforque!
VELHO
Não maçar! Fareis bem de vos tornar porque estou tão sem sentido; não cureis de me falar, que não se pode evitar ser perdido!
MULHER
Agora com ervas novas vos tornastes garanhão!...
VELHO
Não sei que é, nem que não, que hei de vir a fazer trovas.
MULHER
Que peçonha! Havei, infeliz, vergonha ao cabo de sessenta anos, que sondes vós carantonha.
VELHO
Amores de quem me sonha tantos danos!
[...]
VICENTE, Gil. O velho da horta. 16. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
- Auto — tem caráter moral, religioso ou satírico:
ANJO
Que quereis?
FIDALGO
Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do Paraíso é esta em que navegais.
ANJO
Esta é; que demandais?
FIDALGO
Que me leixeis embarcar. Sou fidalgo de solar, é bem que me recolhais.
ANJO
Não se embarca tirania neste batel divinal.
[...]
VICENTE, Gil. Auto da barca do inferno. Rio de Janeiro: BestBolso, 2011.
Veja também: Poesia, poema e prosa — qual a diferença?
Qual a origem dos gêneros literários?
A teoria acerca dos gêneros literários remonta à Antiguidade, quando os filósofos Platão (428-347 a. C.) e Aristóteles (384-322 a. C.) separaram os textos literários em três categorias, isto é, dramático, lírico e épico.
Diferença entre gêneros literários e gêneros textuais
Os gêneros literários estão associados à estrutura e características de textos literários. Assim, qualquer texto literário pode ser relacionado a um tipo de gênero literário. Contudo, os gêneros literários são limitados, isto é, são apenas três:
- narrativo ou épico;
- lírico;
- dramático.
Já os gêneros textuais se referem tanto a textos literários quanto a não literários. A classificação dos gêneros textuais está relacionada não só à estrutura do texto como também à sua função. Assim, ao contrário dos gêneros literários, os gêneros textuais são ilimitados.
Alguns exemplos de gêneros textuais são anúncio publicitário, artigo de opinião, biografia, carta, crônica, charge etc. Portanto, são textos verbais ou não verbais com determinada função comunicativa. Desse modo, todo tipo de texto pertence a um gênero específico.
Saiba mais: O que são as escolas literárias?
Exercícios resolvidos sobre gêneros literários
Questão 1 (Ufam)
Assinale a opção que expressa uma característica do gênero épico:
A) Expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor de seu estado emocional.
B) Conta-se uma história, enquanto atores dialogam representando personagens.
C) É feito, na maioria das vezes, em versos e explora a musicalidade das palavras.
D) É uma narrativa que contém, através da figura de um herói, os feitos de um povo.
E) Tem como principais formas de composição a tragédia e a comédia.
Resolução:
Alternativa D
O gênero épico é uma narrativa em que a figura do herói está associada à grandiosidade do povo a que ele pertence.
Questão 2 (UFLA)
“No Limite é uma mistura de gincana e documentário jornalístico sobre convivência e sobrevivência. Reunirá um grupo de pessoas em condições adversas para escolher aquela que melhor conseguirá superar todos os problemas e obstáculos.
No Limite segue uma tendência da televisão mundial: apresenta ao público produções que mostram pessoas comuns vivendo situações completamente diferentes das habituais.”
Tendo por base o estudo sobre gêneros literários, marque a alternativa CORRETA.
A) O narrador épico refere-se ao seu mundo interior, o qual transfere para todas as aventuras de seu povo, sendo portanto um narrador-personagem.
B) A tendência da televisão mundial de apresentar ao público “pessoas comuns” vivendo situações diferentes, é também a de transformá-las em personagens épicas, já que se trata de heróis.
C) Os heróis são sempre seres excepcionais, cujas qualidades os tornam diferentes de todas as demais personagens.
D) A aventura no texto constitui-se em uma epopeia do ano 2000.
E) Na epopeia, os problemas abordados dizem respeito ao indivíduo, como no gênero lírico.
Resolução:
Alternativa C
O herói é um ser excepcional, não comum, com qualidades que o distinguem.
Créditos das imagens
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Fontes
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Literatura: tempos, leitores e leituras. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2021.
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. Tradução de Jaime Bruna. 7. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.
GOULART, Audemaro Taranto; SILVA, Oscar Vieira da. Introdução ao estudo da literatura. Belo Horizonte: Lê, 1994.