Funções morfossintáticas do adjetivo

Em se tratando das funções morfossintáticas, o adjetivo desempenha distintas delas

Funções morfossintáticas...  Familiaridades de que dispomos acerca dos fatos linguísticos nos fazem constatar que tal assunto não se apresenta como algo “inusitado”, haja vista que conceitos retratados, sobretudo quando se trata do texto “Morfossintaxe”,

permitem que cheguemos à constatação que tal ocorrência se define pelas análises, sintática e morfológica, realizadas sob um processo simultâneo.  Nesse sentido, cabe afirmar que ela se manifesta dentre uma parte significativa das classes gramaticais, e, entre elas, o adjetivo. Dessa forma, conhecendo-as, estamos paulatinamente ampliando nosso conhecimento acerca das muitas peculiaridades que se fazem presentes quando o assunto se volta para o universo gramatical. Vejamo-las, por conseguinte:

Predicativo do sujeito– Se estamos falando acerca do adjetivo, indícios nos remetem à ideia de qualificação, isto é, de atribuição de características. Atenhamo-nos ao exemplo abaixo demarcado:

Beatriz é meiga.

O dia está radiante.

Inferimos que os termos destacados (meiga e radiante) conferem uma qualidade aos seus respectivos sujeitos, uma vez intermediados pelos verbos de ligação: “ser e estar”. 
Com base nessas características, tais adjetivos, representando de forma significativa uma das classes gramaticais, passam à qualidade de predicativo, em se tratando das funções sintáticas ora desempenhadas em meio a um dado contexto oracional.

Adjunto adnominal– eis que um dos elementos que constituem os chamados “termos acessórios da oração” faz-se representado pelos adjetivos, os quais acompanham os substantivos sem a intermediação de nenhum verbo, como é o que podemos constatar por meio do exemplo a seguir:

Os alunos esforçados obtiveram êxito no resultado das avaliações.

Predicativo do objeto– Assim como ocorre no predicativo do sujeito, em que uma característica é atribuída ao sujeito, da mesma forma se manifesta no objeto, ou seja, uma qualificação desta vez é atribuída a ele (o objeto) por meio de um verbo. Vejamos, pois, um acaso representativo:

O juiz considerou o réu inocente.

Constatamos que se trata de um predicado verbal, em que se evidencia a presença de um verbo de ação (considerou) associado a um verbo de ligação, ainda que implícito (era). Tais aspectos se tornam mais evidentes ao passo que desdobramos a oração:

O juiz considerou o réu (e ele era) inocente.

Aproveite para conferir as nossas videoaulas relacinadas ao assunto:

Por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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