Bom dia!
Dizer um bom-dia a alguém faz parte das nossas relações interpessoais.
Atestamos a presença de dois enunciados, nos quais verificamos a presença de ambas as expressões “bom dia” e “bom-dia”. Nosso intento, neste texto, é abordar as características que demarcam essas expressões, sobretudo dando ênfase ao uso ou não do hífen.
Dessa forma, cabe ressaltar que em se tratando de situações em que se deseja cumprimentar alguém, ou seja, em circunstâncias relacionadas a saudações, sempre se deve grafar tal expressão sem o uso do hífen. Vejamos os exemplos:
Bom dia, caro (a) usuário (a)!
Queridos amigos, bom dia!
Bom dia, prezado professor!
Contudo, haverá algumas circunstâncias em que essa mesma expressão desempenhará o papel de substantivo, a depender da intenção comunicativa, razão pela qual será grafada com a presença do hífen, sempre acompanhada de um determinante e passível da flexão conveniente, se for o caso. Em razão disso, constatemos:
Dizer um bom-dia é sempre gratificante a todos nós.
(determinante representado por um artigo)
Temos saudades daqueles bons-dias proferidos por alguém que já não está mais aqui.
(determinante representado por um pronome)