Eis que estamos diante de uma realidade inquestionável: a redação como requisito para a aprovação de candidatos inscritos em exames de vestibulares e na maioria dos concursos. Em face dessa realidade, você se sente preparado (a)?
Saiba que tal ocorrência exige nada mais nada menos que preparo, porém não pode se transformar em um obstáculo, tampouco num estigma. Na verdade, você deve concebê-la como um desafio natural, assim como tantos que compartilhamos. Dessa forma, aproveitamos essa singular oportunidade para levar até a você algumas dicas, tão necessárias quanto úteis, no sentido de deixá-lo (a) a par de todos os pressupostos inerentes a esse assunto.
A maioria das faculdades, bem como das instituições que promovem concursos, é exatamente avaliar a capacidade discursiva do candidato acerca do mundo que o rodeia, ou seja, constatar se ele encontra-se preparado para refletir, argumentar, sobre questões distintas, sobretudo polêmicas. Em face dessa realidade, o primeiro aspecto que emerge diz respeito à importância de se cercar de informações, a qualquer hora e a todo o momento. Como?
A leitura de boas fontes, de jornais, revistas, enfim, de fontes informativas distintas, prepondera nessas questões, haja vista sua função de instruir, de ampliar a capacidade lexical e argumentativa de quem quer que seja. Por isso, uma das recomendações plausíveis é que você esteja atento (a) aos noticiários televisivos, impressos, aqueles manifestados por vias eletrônicas, com vistas a se sentir seguro (a) a se posicionar diante de um determinado assunto e expor seus argumentos acerca do que pensa. Tal fato ganha ainda mais notoriedade tendo em vista que tudo que disser não pode ser extraído do “além”, tampouco do senso comum e do “achismo”. Precisa, antes de tudo, ter consistência, ou seja, ser baseado em fundamentos concretos.
Outra questão que impera diz respeito àqueles conhecimentos indispensáveis, relacionados à gramática e à produção textual propriamente dita, sobretudo em se tratando dos aspectos discursivos. Para tanto, algumas noções relativas à sintaxe, semântica, ortografia, bem como às estruturas que constituem os gêneros textuais, textualidade de um modo geral (coesão, coerência, paralelismo sintático e semântico), farão toda a diferença nesse singular momento. Quanto aos gêneros, a recorrência nas modalidades exigidas durante muito tempo se voltou para os textos dissertativos e, algumas vezes, os narrativos.
O que se vê, atualmente, é que uma boa parte das universidades passou a investir nesse aspecto, isto é, sugerem vias alternativas, nas quais o candidato pode optar por um artigo de opinião, editorial, carta argumentativa, manifesto, relato pessoal, etc. Cabe a você, caríssimo (a) usuário (a), reconhecer que a linguagem cumpre uma função estritamente social, sempre pautada na tríade do “para quê?, “por quê?” e “para quem?” se escreve. Assim, com base nessa premissa, faz-se necessário dominar as características discursivas inerentes a cada gênero com o qual, porventura, você terá que se deparar.
Por último, mantenha-se atento (a) à coletânea textual, manifestada de distintas formas, seja por meio de charges, reportagens, textos didáticos, obras de arte, textos literários, artigos, enfim. De posse dela, você terá de realizar uma leitura minuciosa, com vistas a fundamentar ainda mais seus argumentos, bem como para ter um norte acerca da temática em questão.
O que desejamos a você é, sem dúvida, um bom desempenho, sempre!
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: