Quando falamos da descoberta do avião, logo fazemos uma relação entre a Revolução Industrial e todo o desenvolvimento tecnológico que determinou a concepção desse poderoso invento. No Brasil, a figura de Santos Dumont é corriqueiramente consagrada como um dos grandes cientistas que se debruçaram na missão do homem de alcançar os ares. Contudo, se engana quem acha que o avião só conseguiu alcançar seu primeiro voo na passagem do século XIX para o XX.
Voltando dois séculos no tempo e indo para bem longe dos grandes centros tecnológicos da época, encontramos um dos mais antigos ancestrais do avião sendo desenvolvido por um padre brasileiro chamado Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Na época, com apenas vinte e quatro anos de idade, o jovem clérigo anunciou, em agosto de 1709, a sua descoberta para quem quisesse saber. Dada a importância, fez questão de convocar membros da Coroa Portuguesa para comprovarem a façanha.
Mais do que se deslocar pelos ares, o entusiasmado Lourenço de Gusmão apostava que a sua criação iria encurtar distâncias e realizar a descoberta de novos territórios. Por ainda ser uma nação colonizadora, sabemos que o inventor empregou esse tipo de argumentação para atrair os olhos de Dom João V, rei de Portugal. A propaganda acabou funcionando, já que, de acordo com relatos, o engenhoso clérigo foi até as terras ibéricas para expor sua façanha ao monarca lusitano.
Chegando lá, parece que o chamado “aerostato”, nome originalmente dado ao invento, acabou não cumprindo todas as maravilhas que prometia. A realização do voo acabou sendo bem executada apenas na terceira tentativa. Tendo aspecto semelhante a de um balão de festa junina, a geringonça voadora acabou não atraindo investimentos portugueses. Na época, talvez, os portugueses tivessem bem mais interesse em localizar e explorar regiões de minério no Brasil.
Mesmo não alcançando o estrelato, sabemos hoje que o protótipo brasileiro acabou marcando uma das páginas que envolvem a mitologia da aviação. No continente europeu, a máquina de Gusmão acabou ganhando o carinhoso apelido de “passarola”. Deve ser por isso que, tempos depois, foi encontrado um desenho, no qual o rudimentar avião aparecia com enfeites de uma ave e com seu interior repleto de engenhocas controladas pelo nosso padre voador.
Voltando dois séculos no tempo e indo para bem longe dos grandes centros tecnológicos da época, encontramos um dos mais antigos ancestrais do avião sendo desenvolvido por um padre brasileiro chamado Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Na época, com apenas vinte e quatro anos de idade, o jovem clérigo anunciou, em agosto de 1709, a sua descoberta para quem quisesse saber. Dada a importância, fez questão de convocar membros da Coroa Portuguesa para comprovarem a façanha.
Mais do que se deslocar pelos ares, o entusiasmado Lourenço de Gusmão apostava que a sua criação iria encurtar distâncias e realizar a descoberta de novos territórios. Por ainda ser uma nação colonizadora, sabemos que o inventor empregou esse tipo de argumentação para atrair os olhos de Dom João V, rei de Portugal. A propaganda acabou funcionando, já que, de acordo com relatos, o engenhoso clérigo foi até as terras ibéricas para expor sua façanha ao monarca lusitano.
Chegando lá, parece que o chamado “aerostato”, nome originalmente dado ao invento, acabou não cumprindo todas as maravilhas que prometia. A realização do voo acabou sendo bem executada apenas na terceira tentativa. Tendo aspecto semelhante a de um balão de festa junina, a geringonça voadora acabou não atraindo investimentos portugueses. Na época, talvez, os portugueses tivessem bem mais interesse em localizar e explorar regiões de minério no Brasil.
Mesmo não alcançando o estrelato, sabemos hoje que o protótipo brasileiro acabou marcando uma das páginas que envolvem a mitologia da aviação. No continente europeu, a máquina de Gusmão acabou ganhando o carinhoso apelido de “passarola”. Deve ser por isso que, tempos depois, foi encontrado um desenho, no qual o rudimentar avião aparecia com enfeites de uma ave e com seu interior repleto de engenhocas controladas pelo nosso padre voador.
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