Os funerais na Roma Antiga

Roma Antiga - Fórum

Os funerais na Roma Antiga eram organizados conforme a hierarquização das classes. A distinção entre as classes mais e menos abastadas nos rituais fúnebres era nítida. Os pobres eram enterrados ou incinerados sem muita cerimônia, mesmo assim, era comum que as sociedades beneficentes romanas proporcionassem a seus associados a construção de sepulturas devidas, conhecidas pelo nome de columbaria.

O cadáver geralmente era lavado com água quente, perfumado e vestido com um manto enfeitado com as insígnias do morto. Por influência grega, costumava-se colocar na boca ou nos olhos do morto moedas destinadas ao pagamento de Caronte, barqueiro de um dos rios do Inferno. Depois de ficar exposto em um leito no átrio, onde se colocavam flores e coroas, o morto era levado em um caixão aberto, num cortejo acompanhado por alguns músicos e carpideiras especialmente designadas para chorar e lamuriar o morto.

Nos funerais da nobreza, o cortejo dirigia-se ao Fórum, onde se fazia o discurso fúnebre, laudatio. Era comum o acompanhamento do cortejo fúnebre com máscaras de cerâmica que representavam os antepassados do finado. Nos funerais de Sila, ditador que governou Roma no período de 91-88 a.C. , conta-se que mais de duzentas pessoas representaram com máscaras os ancestrais do ditador.

No cemitério construído fora dos muros da cidade, o sepultamento ou a incineração acontecia na própria tumba. Na tumba era de costume ser depositados objetos de uso pessoal e alimento para o morto, acreditava-se que de alguma maneira o defunto continuaria a viver, ali naquele local. A incineração poderia ou não ser feita em uma pira de madeira, as cinzas eram depois recolhidas pela família e colocadas em monumentos póstumos.

Os funerais na Roma Antiga contavam com um banquete que era realizado perto da sepultura, depois disso iniciava-se para a família um severo luto de nove dias, quando esse período acabava, alguns sacrifícios de animais eram realizados. Os parentes mais próximos do finado não participavam de festas e nem usavam vestimentas em tons claros e na cor branca durante um bom tempo.

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Por: Lilian Maria Martins de Aguiar

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