A origem de Atenas é marcada pela invasão dos aqueus, eólios e jônios. Esses povos foram responsáveis pela formação cultural da cidade de Atenas.
Foi erguida na península de Ática, tendo os pelágios como primeiros povoadores, foram assimilados pelos invasores aqueus, eólios e jônios; porém atenunses consideravam apenas os jônios como ancestrais. O processo de aculturação foi amistoso e durou muito tempo, tendo terminado por volta do século X a.C. O que protegeu Atenas de ser atacada e invadida por outros povos foram as condições geográficas. Diz a lenda que, o herói mitológico que venceu Minotauro teria reunido diversas tribos da Ática e feito de Atenas o centro principal, com o intuito de promover novas reformas políticas e sociais que tornaram possíveis a democracia.
Suas transformações Políticas
Com a primeira Diáspora Grega, ampliaram-se os horizontes das cidades. Graças a sua posição geográfica, Atenas se transformou em um importante centro comercial, onde negociantes e artesãos começaram a ser cada vez mais numerosos e a ter maior importância na sociedade local. Com isso o domínio dos eupátridas passou a ser contestado, pois de um lado haviam comerciantes enriquecidos procurando participar do governo, e de outro, homens pobres lutando e reivindicando a abolição da escravidão por dívida e a repartição das grandes propriedades.
Com a diminuição do poder militar, a situação da aristocracia eupátrida agravou-se. A introdução de armas baratas, como lanças e escudos de madeira, possibilitou aos pobres se armarem e participarem das guerras. O que resultou no ganho de poder dessa camada social, e com isso passaram a exigir participação política. Em meio à crise, a aristocracia se viu obrigada a promover reformas para acalmar as pressões populares. Uma dessas reformas foi a criação da legislação, que se inicia sob o comando do arconte Drácon.