Eros era uma divindade grega, sendo o deus grego do amor e do desejo sexual. Uma das versões do seu mito fala que ele era filho de Afrodite.
Deus Eros era uma divindade da religiosidade grega, representante do amor e do desejo sexual. Era representado de muitas maneiras na cultura grega, na qual poderia aparecer como um jovem muito formoso ou como uma criança de cabelos loiros e asas.
Em uma das versões dos mitos gregos, era filho de Afrodite, deusa do amor, da beleza, da fertilidade e da sensualidade para os gregos. Ele possuía um arco e flecha, que usava para acertar vítimas, fazendo com que elas se apaixonassem ou se tornassem insensíveis ao amor. A mitologia grega narra que Eros era apaixonado por Psiquê.
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Resumo sobre deus Eros
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Eros era um deus grego do amor e do desejo sexual.
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Era representado como um jovem bonito ou como uma criança de cabelos loiros.
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Em uma das versões dos mitos gregos, é mencionado como filho de Afrodite.
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Ele possuía um arco e flecha, com flechas de ouro e de chumbo.
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Conta-se, na mitologia grega, que ele era profundamente apaixonado por Psiquê.
Como é a representação do deus Eros?
Na religiosidade grega, Eros era a divindade do amor e do desejo sexual. Ele era representado na cultura grega como um jovem de feições muito bonitas, com asas e que estava sempre em posse de um arco e flecha. Além disso, os mitos contam que Eros se adornava com uma coroa de rosas, um de seus símbolos.
Para os gregos, Eros usava suas flechas para atribuir sentimentos aos homens e deuses, causando-lhes paixões profundas ou então sentimento de repulsa. Suas flechas eram direcionadas ao coração, causando instantaneamente seus efeitos em seus alvos.
Eros tinha dois tipos de flechas:
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Ouro: fazia a pessoa se apaixonar profundamente.
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Chumbo: fazia com que a pessoa se tornasse avessa às paixões.
O poder das flechas de Eros foi, com alguma frequência, explorado nas narrativas da mitologia grega. Além disso, outras representações de Eros apresentavam-no como uma criança de cabelos loiros e marcada por uma personalidade agitada e travessa.
O mito do deus Eros
Como é comum na mitologia grega, existe uma série de versões que tratam de Eros. Uma das mais importantes foi feita por Hesíodo, em Teogonia, livro que narra a origem do Universo e dos deuses gregos. Nesse livro, Eros é apresentado como um dos deuses primordiais, sendo responsável pela criação do Universo, junto de outros deuses primordiais, como Caos e Gaia.
Existe uma versão que aponta que ele teria sido gerado pelo titã Crono; outra, fala que seus pais eram Nix e Éter; mas a principal versão e a que mais se popularizou conta que ele era filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza na religiosidade grega.
Na representação tradicional de Eros, consolidou-se a imagem em que ele usava as suas flechas de maneira indiscriminada, atingindo quem achasse necessário, o que motivava muitas paixões e desilusões nos homens e deuses. Por fim, nessa visão mais clássica e consolidada do mito de Eros, ele é apresentado como um dos erotes, isto é, o conjunto de filhos alados de Afrodite que tinha alguma relação com o amor.
Os irmãos de Eros eram:
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Hermafrodito
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Anteros
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Póthos
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Himeneu
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Hedilogos
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Himeros
Quais são os poderes do deus Eros?
O grande poder de Eros vem de suas flechas e da capacidade delas de influenciar os sentimentos de seres humanos e dos deuses. Eros tinha flechas douradas e flechas de chumbo, aquelas eram capazes de fazer uma pessoa se apaixonar perdidamente, enquanto estas eram capazes de fazer com que uma pessoa sentisse repulsa e ódio, tornando-se insensível para o amor.
Eros e Psiquê
Um dos mitos mais conhecidos de Eros envolve Psiquê, sua esposa. Na mitologia grega, Psiquê era uma mulher de beleza tão grande que rivalizava diretamente com a beleza da deusa Afrodite. Isso incomodava Afrodite, que, então, decidiu mobilizar seu filho Eros para fazer com que Psiquê se apaixonasse por uma criatura monstruosa.
Afrodite se incomodava que Psiquê, filha de um rei, chamasse tanta atenção por sua beleza. Eros se dirigiu até Psiquê para cumprir as ordens de sua mãe, mas, ao chegar e ver a beleza da vítima, distraiu-se, ferindo-se e, assim, apaixonando-se por ela.
Posteriormente, Eros bolou uma estratégia para fazer com que Psiquê fosse levada sozinha para um palácio, onde os dois passariam a se relacionar. No entanto, Eros apareceu invisível a Psiquê e lhe disse que a única condição para que os dois ficassem juntos era que ela jamais olhasse para o rosto dele. Ela não sabia que estava se relacionando com o deus Eros.
Psiquê acabou sendo manipulada por suas irmãs a entrar no quarto de Eros durante a madrugada para observar o seu rosto e matá-lo. Chegando ao quarto, ela viu que Eros era muito belo, e ficou encantada. Uma gota de óleo da lamparina que ela segurava caiu em Eros, acordando-o.
O deus Eros sentiu-se traído e a abandona. Psiquê parte desesperadamente à procura de seu amado, pedindo ajuda de Afrodite, que, para tanto, a obriga a fazer quatro tarefas dificílimas. Na última tarefa, Psiquê recebeu a missão de trazer uma caixa com um pouco da beleza de Perséfone.
Psiquê recebe a caixa, mas, tomada pela curiosidade, abre-a e entra em um sono profundo. Eros retorna para o encontro de Psiquê, achando-a em estado de sono. Ele pede ajuda de Zeus, que atende o pedido, despertando Psiquê do sono e dando-lhe ambrosia, que a torna imortal. Eros e Psiquê casam-se em seguida.
Eros x Afrodite
Apesar de serem deuses relacionados com o amor, existiam profundas diferenças entre Eros e Afrodite. Isso porque Eros era o deus do amor e do desejo sexual, causando paixões intensas e irracionais. Afrodite, por sua vez, era a deusa do amor, da beleza e do desejo, mas o amor despertado por ela era visto como menos intenso do que o provocado por Eros.
Além disso, os mitos envolvendo os dois tinham diferentes versões na cultura grega. Eros podia ser filho de Afrodite, mas também um deus primordial sem relação alguma com ela. É importante deixar claro que, apesar de terem atributos semelhantes, Afrodite e Eros eram deuses distintos.
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Curiosidades sobre o deus Eros
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Eros estava presente na mitologia romana, sendo conhecido como Cupido.
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No renascimento, era bastante comum que Eros/Cupido fosse representado como uma criança.
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Em Atenas, o quarto dia de cada mês era dedicado a Eros.
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Na cidade de Téspias, havia um festival para Eros chamado Erotidia.
Fontes
BULFINCH, Thomas. JARDIM, David. O livro de ouro da mitologia grega: história de deuses e heróis. São Paulo: Harper Collins, 2017.
CARTWRIGHT, Mark. Eros. Disponível em: https://www.worldhistory.org/Eros/