Benjamin Netanyahu é um político israelense que esteve na posição de primeiro-ministro de Israel por diversos anos e um ex-diplomata de Israel na Organização das Nações Unidas.
Benjamin Netanyahu é um político israelense e ex-diplomata de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU). Benjamin Netanyahu ingressou oficialmente na política na década de 1980, tornando-se um dos políticos mais influentes do Likud e um dos nomes mais expressivos da extrema-direita israelense.
Foi primeiro-ministro por diversas ocasiões em Israel, estando nesse cargo, mais uma vez, desde o final do ano de 2022. Ficou marcado por sua postura agressiva em relação aos palestinos na questão palestina e autorizou ataques violentos contra a Faixa de Gaza depois que Israel foi atacado pelo Hamas em 2023.
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Resumo sobre Benjamin Netanyahu
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Benjamin Netanyahu é um político tradicional de Israel.
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Formou-se no MIT, teve uma carreira curta no mercado de trabalho e foi diplomata por Israel.
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Ingressou no Likud na década de 1980, tornando-se um dos grandes nomes desse partido político.
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Foi primeiro-ministro de Israel entre 1996 e 1999, entre 2009 e 2021 e desde o final de 2022.
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Foi acusado pelo TPI por crimes de guerra e crimes contra a humanidade na invasão da Faixa de Gaza pelo exército israelense.
Biografia de Benjamin Netanyahu
→ Nascimento e formação de Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu nasceu em Tel Aviv, no dia 21 de outubro de 1949. Ele foi o segundo filho do casal formado por Tzila Segal e por Benzion Netanyahu, possuindo dois irmãos chamados Yonathan (mais velho, faleceu em 1976) e Iddo (mais novo). O nome de sua família foi hebraizado, uma vez que o nome “original” de sua família paterna era “Mileikowsky” (seu pai era originário da Polônia).
A infância de Benjamin Netanyahu foi vivida entre Israel e os Estados Unidos, uma vez que ele fez parte de sua educação básica em Jerusalém e outra parte em Cheltenham, subúrbio da cidade de Filadélfia, na Pensilvânia. Benjamin Netanyahu residiu nos Estados Unidos na sua juventude porque o seu pai lecionava em universidades norte-americanas.
O legado do tempo que viveu nos Estados Unidos é que Netanyahu desenvolveu um ótimo inglês, que foi sempre um destaque em sua carreira. Como estudante, o jovem israelense foi marcado por ser bastante dedicado aos seus estudos. Com 18 anos retornou a Israel para cumprir o serviço militar, cumprindo essa função durante quatro anos de sua vida.
Retornou aos Estados Unidos em 1972, ingressando no Massachusetts Institute of Techonology, uma renomada universidade norte-americana, para estudar Arquitetura e Administração. Atuou no mercado de trabalho entre 1976 e 1978, mas logo abandonou seu emprego nos Estados Unidos, retornando para Israel.
Benjamin Netanyahu e Israel
Em 1979, Benjamin Netanyahu fundou um instituto com fins não lucrativos chamado Yonatan Institute. O nome foi uma homenagem de Benjamin a seu irmão Yonatan, morto em uma operação militar israelense que aconteceu em Uganda. Por meio dessa organização, Netanyahu promoveu encontros e palestras que tratavam da questão do terrorismo.
Atuou entre 1982 e 1984 na embaixada israelense, mas a partir de 1984 foi nomeado o embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas, estando nessa posição até 1988. Depois disso, Benjamin Netanyahu filiou-se o Likud, um partido de direita na época, e passou a concorrer a posições na política israelense.
Em poucos anos, transformou-se em um dos principais líderes do Likud e um dos principais políticos israelenses, sendo eleito primeiro-ministro do país em 1996. Ele permaneceu nessa posição até 1999, quando seu partido foi derrotado nas eleições israelenses. Durante esse primeiro governo, Benjamin Netanyahu:
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questionou a validade dos Acordos de Oslo;
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permitiu que assentamentos israelenses fossem realizados na Cisjordânia.
Essas medidas contribuíram para aumentar a animosidade entre israelenses e palestinos, e enfraqueceu a paz entre os dois povos. Entre 2003 e 2005 atuou como Ministro das Finanças, promovendo medidas de caráter liberal e conservadoras. Entre várias medidas, Netanyahu atuou para aumentar a idade mínima para a aposentadoria e promoveu algumas privatizações em Israel.
Retornou ao poder de Israel em 2009, quando seu partido saiu como o grande vencedor das eleições e conseguiu permanecer no poder como primeiro-ministro até o ano de 2021. Nesse período, Benjamin Netanyahu conseguiu vencer eleições em 2013, 2015 e 2019.
Foi somente em 2021 que Netanyahu e seu partido foram derrotados, permitindo que Naftali Bennett e Yair Lapid se tornassem primeiros-ministros de Israel. Por sua vez, em dezembro de 2022 Benjamin Netanyahu retomou a posição como primeiro-ministro de Israel, estando ainda nesse cargo.
Apesar da sua carreira de sucesso, Benjamin Netanyahu já enfrentou grandes desafios para se sustentar no poder. Entre 2020 e 2021, ele foi alvo de grandes protestos em Israel motivados por acusações de corrupção do primeiro-ministro. Netanyahu foi acusado de: abuso de confiança, suborno e fraude.
Ele está sob investigação desde 2020 por conta dessas acusações, mas, em 2023, o Parlamento israelense aprovou uma lei que protegia Benjamin Netanyahu e impedia que ele perdesse a função de primeiro-ministro. Muitos analistas criticaram a aprovação dessa lei.
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Benjamin Netanyahu contra o Hamas
Uma grande polêmica que envolve a carreira política de Benjamin Netanyahu é a questão palestina e a disputa entre Israel e Palestina por territórios. A questão é polêmica, uma vez que Israel tem sua autonomia e territórios reconhecidos desde 1948, enquanto a Palestina não tem nenhum dos dois e sofre continuamente com a expansão territorial promovida por Israel.
Atualmente a questão palestina é conduzida pela Autoridade Palestina, de orientação secular e que é contra a Cisjordânia e pelo Hamas, organização paramilitar e islamista que comanda a Faixa de Gaza. O Hamas ficou marcado por realizar ataques contra Israel, inclusive atentados terroristas, e tem em seus objetivos a libertação dos palestinos e a destruição de Israel.
Benjamin Netanyahu sempre se opôs ao Hamas, mas a partir de 2009 começou a apoiá-lo veladamente para fortalecer esse grupo e criar um opositor impopular à Autoridade Palestina. O objetivo é enfraquecer este último grupo porque ele atua política e diplomaticamente pelo fim do conflito e pelo reconhecimento internacional da Palestina.
Essa estratégia permitiu o fortalecimento do Hamas ao ponto de esse grupo organizar um grande ataque contra Israel em outubro de 2023, resultando na morte de 1.200 pessoas. A resposta de Israel se iniciou nos dias seguintes, sendo marcada por ataques aéreos e terrestres de enorme violência contra a Faixa de Gaza.
A violência dos ataques foi tão grande que em cerca de seis meses de ataques, Israel matou cerca de 35 mil palestinos, sendo acusado pela comunidade internacional de promover genocídio contra os palestinos. As acusações contra Israel fizeram com que Benjamin Netanyahu fosse acusado pela promotoria do Tribunal Penal Internacional (Tribunal de Haia) de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra os palestinos na Faixa de Gaza.
Crédito de imagem
[1] Roman Yanushevsky / Shutterstock
Fontes
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