Como alcançar a salvação espiritual ou o simples favor de Deus? De fato, essa é uma das mais importantes questões que intrigam os cristãos ao longo de toda a História. Não por acaso, vários pensadores e teólogos tentaram responder a essa pergunta através de uma minuciosa investigação sobre a relação de Deus para com o homem. Em outros casos, o próprio fato de Deus ser o criador de todas as coisas, é utilizado para responder a essa indagação de sentido teológico.
No século XVI, Martinho Lutero refutou a noção católica de que a salvação só poderia ser garantida a partir das obras realizadas pelo cristão. Ao invés de doações, indulgências ou ações de caridade, Lutero acreditava que a salvação poderia estar garantida pela própria fé do indivíduo. Nesse sentido, ele defendia que a liberdade de escolha deveria impelir o homem a um modo cristão de ver o mundo. Dessa maneira, não haveria nenhum tipo de ação específica que garantisse a salvação espiritual.
Contrariando a essa visão, o francês João Calvino ofereceu uma terceira interpretação sobre o tema, ao lançar a teoria da Predestinação Absoluta. Segundo o seu argumento, os homens não tinham capacidade alguma para interferir na ação que determinava a salvação ou condenação eterna. Na condição de criaturas de Deus, os homens eram lançados a cada um desses destinos, haja vista que tais destinos eram traçados antes mesmo de nascer, e não havia nada a fazer contra a decisão tomada pelo seu criador.
Segundo essa mesma teoria, uma pessoa abençoada pelo favor divino seria reconhecida pelas virtudes que ela preservava em seu cotidiano. Entre outras características, o trabalho constante, a sobriedade, a ordem e a vida simples seriam alguns dos indícios do favor divino. Do ponto de vista econômico, tal argumento acabou incentivando muitos burgueses a trabalharem arduamente e, de tal modo, acumularem capitais para a realização de outros empreendimentos.
Para alguns críticos, a teoria da Predestinação Absoluta desconsidera a autonomia que o homem tem em construir e modificar os seus caminhos. Sob outra perspectiva, essa mesma teoria servia de instrumento para explicar a vida de pessoas que sofriam tantos tormentos ou que foram bem sucedidas a maior parte do tempo. Ainda hoje, ela fundamenta várias discussões de natureza religiosa e justifica a criação de várias igrejas cristãs.
No século XVI, Martinho Lutero refutou a noção católica de que a salvação só poderia ser garantida a partir das obras realizadas pelo cristão. Ao invés de doações, indulgências ou ações de caridade, Lutero acreditava que a salvação poderia estar garantida pela própria fé do indivíduo. Nesse sentido, ele defendia que a liberdade de escolha deveria impelir o homem a um modo cristão de ver o mundo. Dessa maneira, não haveria nenhum tipo de ação específica que garantisse a salvação espiritual.
Contrariando a essa visão, o francês João Calvino ofereceu uma terceira interpretação sobre o tema, ao lançar a teoria da Predestinação Absoluta. Segundo o seu argumento, os homens não tinham capacidade alguma para interferir na ação que determinava a salvação ou condenação eterna. Na condição de criaturas de Deus, os homens eram lançados a cada um desses destinos, haja vista que tais destinos eram traçados antes mesmo de nascer, e não havia nada a fazer contra a decisão tomada pelo seu criador.
Segundo essa mesma teoria, uma pessoa abençoada pelo favor divino seria reconhecida pelas virtudes que ela preservava em seu cotidiano. Entre outras características, o trabalho constante, a sobriedade, a ordem e a vida simples seriam alguns dos indícios do favor divino. Do ponto de vista econômico, tal argumento acabou incentivando muitos burgueses a trabalharem arduamente e, de tal modo, acumularem capitais para a realização de outros empreendimentos.
Para alguns críticos, a teoria da Predestinação Absoluta desconsidera a autonomia que o homem tem em construir e modificar os seus caminhos. Sob outra perspectiva, essa mesma teoria servia de instrumento para explicar a vida de pessoas que sofriam tantos tormentos ou que foram bem sucedidas a maior parte do tempo. Ainda hoje, ela fundamenta várias discussões de natureza religiosa e justifica a criação de várias igrejas cristãs.