Período Regencial (1831-1840)

Composição política transitória entre a abdicação de D. Pedro I e o reinado de D. Pedro II, o Período Regencial garantiu principalmente a manutenção da unidade territorial.

Diogo Feijó foi um dos principais políticos do Período Regencial. Aqui em retrato de S. A. Sisson (1824-1893). *

O Período Regencial no Brasil Império iniciou-se em 1831 e prolongou-se até 1840. A regência do Estado brasileiro, recém-independente, foi realizada em decorrência da abdicação do trono por D. Pedro I em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, que era menor de idade e não poderia, assim, assumir o trono.

A regência que começou sendo composta por três membros chegou ao fim do período sendo composta por apenas um regente. Dessa forma, passou-se da Regência Trina para Regência Una. A importância desse período da história brasileira se efetivou em decorrência dos esforços realizados pela elite agrária em manter seu poder e garantir a construção do Estado nacional de forma unificada.

E esse esforço não foi pequeno. Durante o Período Regencial, inúmeras rebeliões separatistas surgiram no território nacional. A Cabanagem, a Sabinada, a Balaiada e a Revolução Farroupilha colocaram em risco a integridade territorial do Império.

A ação da Guarda Nacional foi essencial para o fortalecimento do Estado e para a unidade territorial do país. O Período Regencial teve fim com o golpe da maioridade, quando D. Pedro II assumiu o trono com apenas 15 anos de idade.

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* Crédito da imagem: Biblioteca do Congresso dos EUA

Por: Tales Pinto

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