Descobrimento

Em meados do século XV, Portugal possuía uma vantagem política e econômica perante os países europeus. Além de ter sido o primeiro país a centralizar o poder na figura do rei, Portugal não estava inserido em nenhuma guerra, fato que propiciou um maior desenvolvimento econômico. Também tinha a vantagem de estar geograficamente bem posicionado, quanto às rotas comerciais. Ainda contava com a Escola de Sagres, organizada pelo infante Dom Henrique, que consistia em uma reunião de navegadores, cartógrafos, e especialistas em navegação, que se reuniam a fim de tratarem de assuntos ligados ao tema. Essa reunião contribuiu com o desenvolvimento náutico de Portugal.

Quando os turco-otomanos tomaram o Império Bizantino, fecharam as rotas comerciais com os demais países europeus, com exceção de Gênova e Veneza, províncias italianas que monopolizaram o Mediterrâneo, principal rota marítima da época. Portugal necessitava descobrir uma nova rota e, consequentemente, novos comerciantes. Esses fatores impulsionaram o país a organizar expedições marítimas, período que ficou marcado como as Grandes Navegações. Uma dessas expedições, chefiada por Pedro Álvares Cabral, aportou em terras brasileiras, em 1500.


O Brasil era um vasto território tropical, habitado por indígenas e rico em pau-brasil, uma madeira de cor avermelhada. O período em que a frota portuguesa aqui chegou, coincidiu com a descoberta do novo caminho para as Índias. Como esta era uma terra riquíssima em especiarias (noz-moscada, pimenta, cravo), o Brasil foi preterido pelos portugueses, já que a extração de pau-brasil não era muito rentável. Outros países europeus passaram, então, a se interessar pela exploração do continente americano. Entre eles, a França, que praticava o escambo com os índios.

O governo português, temendo uma invasão, tratou de enviar uma expedição de colonização para o Brasil. Em 1532, comandada por Martim Afonso de Souza, uma expedição saiu de Portugal e chegou onde hoje é São Vicente, litoral paulista, fundando a Vila de São Vicente e iniciando o período colonial no Brasil.
 

Por: Demercino José Silva Júnior

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