O Brasil foi descoberto em 1500, porém a sua colonização só teve inicio após o ano de 1530.
Quando os portugueses descobriram o Brasil, em 1500, estavam mais interessados na exploração das Índias, terra rica em especiarias. Quando o perigo de uma invasão se tornou claro, enviaram expedições de colonização. A primeira expedição, chefiada por Martim Afonso de Souza, aportou em terras tupiniquins em 1532. Chegaram ao litoral paulista, onde hoje é a cidade de São Vicente, e começaram a colonização.
A primeira medida tomada foi iniciar uma plantação de cana-de-açúcar. O Brasil era vasto em plantações de pau-brasil, uma madeira de cor avermelhada que deu nome ao país. Mas a extração da madeira não era uma atividade muito lucrativa. Depois do plantio da cana, outra medida tomada foi a construção de um engenho. O comércio europeu tinha muito interesse no açúcar.
Como era inviável a coroa portuguesa enviar trabalhadores ao Brasil, trataram de recrutar trabalhadores nativos. Os indígenas possuíam sua cultura própria, tinham seus costumes e falavam seu próprio idioma. Pelo uso da força, foram escravizados pelos invasores e enviados aos engenhos para trabalharem na produção do açúcar. Mas a Igreja portuguesa interviu. Como tinha interesses na evangelização dos nativos e no trabalho deles em suas missões espalhadas pela colônia, a Igreja proibiu a escravidão de indígenas no Brasil. Em 1539, Duarte Coelho, donatário de Pernambuco, enviou um pedido ao rei para lhe enviar escravos aprisionados em Guiné. Iniciou-se, então, a escravidão de negros no Brasil.
A medida tomada mostrou-se eficaz, pois o negro, mais forte que o índio, rendia mais. Calcula-se que mais de três milhões e meio de africanos foram trazidos ao Brasil. Trouxeram consigo sua cultura e seus costumes. Através da mistura de negros, índios e europeus, o Brasil foi formando sua cara, um povo miscigenado.