O mundo possui uma imensa variedade de paisagens, que se apresentam de acordo com a localização geográfica, além de outros fatores, tais como clima, relevo e luminosidade. As zonas polares revelam paisagens diferentes das que conhecemos, que são praticamente inabitadas.
As zonas polares estão localizadas no extremo sul e norte do planeta, nelas as condições climáticas são adversas, tendo em vista que apresentam as mais baixas temperaturas da Terra, em razão da influência do clima polar e a incidência de raios solares sobre a superfície terrestre de forma bastante inclinada. Nas duas zonas polares são identificadas duas estações bem definidas: verão e inverno.
No verão as temperaturas médias não passam dos 10°C e a luz solar não é muito intensa. Já no inverno, o frio é rigoroso, com temperaturas negativas que oscilam entre
-30°C e -50°C.
Na região da Antártica (polo sul) a superfície é constituída por uma grossa camada de gelo, em geral não há solo e vegetação. Já na região da Antártida (polo norte), nas áreas onde se encontram o Alasca e a Groenlândia não há perda de gelo na superfície. No entanto, no norte do Canadá e da Rússia, e em áreas do sul da Groenlândia e do Alasca ocorre o degelo na estação do verão. Nesse período o solo fica descoberto e, mesmo não sendo rico em fertilidade, surge uma vegetação rasteira composta por musgos e liquens, denominada de tundra.
Tanto na Antártica como na Antártida, o povoamento é praticamente inviável, isso é explicado pelo fato de que as temperaturas são muito baixas, além da insuficiente quantidade de luz solar e pobreza de nutrientes dos solos - que os tornam inférteis. Entretanto, diversos estudos geológicos recentes revelaram a existência de importantes jazidas minerais no subsolo das duas zonas polares, entre elas o petróleo. Tais descobertas têm motivado a instalação de infraestrutura, o que significa que poderá haver povoamento dessas regiões de condições tão adversas.