As nuvens são formadas na atmosfera através da condensação do vapor d’água presente no ar em forma de umidade. O processo de formação ocorre quando pequenas gotículas de água, mais leves que o ar, condensam-se e aglutinam-se. Quando esse processo acontece próximo ao solo, ocorrem os nevoeiros ou neblinas.
Basicamente, as nuvens são classificadas a partir de dois critérios principais: forma e altitude.
Tendo como base o primeiro critério, que se pauta na observação da aparência geral das nuvens, existem três tipos principais: Cirrus, Stratus e Cumulus.
Cirrus: são nuvens altas que se caracterizam por serem formadas apenas por cristais de gelo. São fibrosas, brancas e finas.
Nuvem do Tipo Cirrus¹
Stratus: são nuvens baixas que possuem aparência semelhante a um tapete. São cinzentas e podem provocar nevoeiros e chuviscos.
Nuvem do tipo Stratus
Cumulus: são nuvens isoladas, em formato globular bem definido e caracterizado, de coloração clara e aparência de algodão.
Nuvem do Tipo Cumulus ²
Todos os demais tipos de nuvens refletem as formas básicas dessas que foram apresentadas ou são resultantes de suas combinações, variando principalmente conforme a altitude, o segundo critério de classificação. Assim, são divididas em quatro classes principais: nuvens altas, médias, baixas e com desenvolvimento vertical. Observe o quadro abaixo:
Quadro com a classificação das nuvens por altitude. ³
Apesar dessa quantidade de nomes aparentemente estranhos, perceba que os prefixos de nuvens de mesma altura são semelhantes: as altas, “cirro”; as médias, “alto”; as baixas, “strato” e “nimbo”; e as com desenvolvimento vertical, “cumu”.
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¹ Créditos: PiccoloNamek/WikiMedia
² Créditos: Glg/Wikimedia
³ Adaptado de geofisica.fc.ul.pt