Setor secundário da economia

O setor secundário da economia corresponde à etapa produtiva de transformação das matérias-primas e o seu direcionamento ao setor terciário.

O setor secundário da economia corresponde às atividades industriais

A dinâmica da economia e de suas transformações nas sociedades é classificada em três principais áreas de atividade: o setor primário, o setor secundário e o setor terciário. O setor secundário, foco do presente texto, corresponde às atividades humanas responsáveis pela transformação de matérias-primas advindas do setor primário, com destaque para a atividade industrial.

Dessa forma, entende-se que o processo de industrialização representa o crescimento da importância do setor secundário na economia de um país ou região, uma vez que transforma as suas características socioespaciais, pois a indústria é um importante agente de transformação do meio geográfico.

Geralmente, quando um país se industrializa, tal processo costuma ocorrer quase que concomitantemente à mecanização do campo, quando esse passa a substituir, em grande parte, a mão de obra campesina por maquinários. Tal fator, associado ao crescente número de fábricas e sua maior oferta de empregos diretos e indiretos, influencia também a urbanização das sociedades a partir da migração em massa da população do campo, processo conhecido como êxodo rural.

O Brasil, por exemplo, era um país predominantemente rural, ou seja, a maior parte de sua população vivia no campo. Ao longo do século XX, com a intensificação da industrialização, o país conheceu uma acelerada urbanização e, segundo levantamentos recentes, possui mais de 80% de seus habitantes residindo em cidades. Isso é um exemplo dos efeitos do setor secundário nas sociedades e no processo de produção e transformação do espaço geográfico.

Há três tipos de indústrias, classificadas conforme os seus tipos de produtos e as funções que exercem nas práticas econômicas, a saber: as indústrias extrativas, de base e de bens de consumo.

As indústrias extrativas são aquelas que operam através da retirada e transformação direta de bens extraídos da natureza, tanto os recursos vegetais quanto os minerais. Um exemplo de indústria extrativa são as refinarias de petróleo ou as usinas de produção de energia.

As indústrias de base são aquelas que produzem materiais utilizados como base para outras indústrias ou aquelas que produzem maquinários industriais. É o caso de uma fábrica de alumínio que produz para uma empresa de eletrodomésticos utilizar esse material na fabricação de produtos, ou uma fábrica especializada em produzir máquinas de fabricação de automóveis.

Por sua vez, as indústrias de bens de consumo são aquelas que produzem a mercadoria e direcionam-na para o setor terciário, onde é comercializada para o consumidor. Essas indústrias podem ser subdivididas em outros dois tipos: as indústrias de bens duráveis (que fabricam produtos não perecíveis) e as indústrias de bens não duráveis (produtos perecíveis).

Por: Rodolfo F. Alves Pena

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